quinta-feira, 23 de junho de 2011

Therapeutic monoclonal antibodies: scFv patents as a marker of a new class of potential biopharmaceuticals.

Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences

versão ISSN 1984-8250

Resumo

PUCCA, Manuela Berto et al. Therapeutic monoclonal antibodies: scFv patents as a marker of a new class of potential biopharmaceuticals. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2011, vol.47, n.1, pp. 31-38. ISSN 1984-8250. doi: 10.1590/S1984-82502011000100005.
Anticorpos monoclonais representam a classe de maior crescimento em produtos de biofármacos e possuem várias aplicações em pesquisa médica, diagnóstico, terapias e ciência básica. A produção de anticorpos monoclonais recombinantes revolucionou a geração de imunoglobulinas e sua utilização implica em avanço estratégico, afetando o mercado farmacêutico global de proteínas terapêuticas. No presente trabalho, uma revisão sobre scFv e a relação do seu número de patentes foi analisada. Os resultados mostram que vários países apresentam patentes de scFv com destaque para os Estados Unidos, China e Reino Unido. Os alvos desses anticorpos também foram avaliados e as análises revelaram que a maioria é destinado a terapias contra o câncer.
Palavras-chave : Anticorpos monoclonais; Anticorpos recombinantes; scFv; Biofármacos.

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Anti-inflammatory and analgesic activities of red seaweed Dichotomaria obtusata.

Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences

versão ISSN 1984-8250

Resumo

VAZQUEZ, Ana Iris Frías et al. Anti-inflammatory and analgesic activities of red seaweed Dichotomaria obtusata. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2011, vol.47, n.1, pp. 111-118. ISSN 1984-8250. doi: 10.1590/S1984-82502011000100014.
O objetivo do presente trabalho é centrado nos efeitos antiinflamatórios e analgésicos da alga vermelha Dichotomaria obtusata por meio de clássicos testes em camundongos (edema de orelha induzido por TPA e contorção induzida por ácido acético). Também foi determinada a composição química qualitativa do extrato (lactonas, fenóis, triterpenos, esteróides e carboidratos reduzidos). Os resultados mostraram que de Dichotomaria obtusata (12,5, 25 e 50 mg/kg, ip) inibiu o edema de orelha do camundongo de forma dose-dependente. No teste de contorção, extrato aquoso (12,5, 25, 50 e 100 mg/kg, ip e 100, 200, 400, 800 mg/kg, po) reduziu o contorções abdominais de forma significativa. Em conclusão, o estudo demonstrou a atividades antiinflamatória e antinociceptiva do extrato aquoso em modelos experimentais. Estes resultados sugerem que o extrato aquoso D.obtusata possuem potencial terapêutico no tratamento de dor periférica e/ou de doenças inflamatórias.
Palavras-chave : Dichotomaria obtusata [atividade antiinflamatória]; Dichotomaria obtusata [atividade analgésica]; Teste do edema de orelha [Teste de contorção em camundongos].

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Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences

versão ISSN 1984-8250

Resumo

VEBER, Ana Paula; DIEHL, Eliana; LEITE, Silvana Nair e PROSPERO, Elisete Navas Sanches. Pharmaceutical assistance in local public health services in Santa Catarina (Brazil): characteristics of its organization. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2011, vol.47, n.1, pp. 75-80. ISSN 1984-8250. doi: 10.1590/S1984-82502011000100009.
Este estudo retrata a etapa de diagnóstico de 201 Planos Municipais de Assistência Farmacêutica enviados entre 12 de novembro de 2005 a 06 de julho de 2006 à Diretoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (DIAF-SES/SC). Utilizou-se a Análise de Correspondência Múltipla, através do programa SPAD 3.5 e posteriormente realizou-se teste de hipótese. As variáveis "presença de farmacêutico" e "população" foram as que mais contribuíram para a formação dos três agrupamentos de municípios evidenciados. O número de medicamentos constantes das Relações Municipais de Medicamentos Essenciais (REMUMEs) variou entre 15 e 413, sendo que 67 municípios possuem entre 101 e 200 medicamentos, considerado neste estudo como o intervalo ideal, de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais de 2006. Não se verificou tendência à correlação entre o número de medicamentos nas REMUMEs e a população do município. Os resultados confirmam a conhecida disparidade em relação à Assistência Farmacêutica entre municípios de diferentes portes e ressaltam a necessidade de estruturação das atividades de Assistência Farmacêutica nos municípios estudados. Há ainda a necessidade de maior comprometimento de todas as esferas de gestão para que as atividades de Assistência Farmacêutica no nível local garantam o acesso a medicamentos e serviços de qualidade, visando o uso racional.
Palavras-chave : Assistência farmacêutica [serviços]; Gestão em saúde; Atenção primária à saúde.

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Compliance with treatment: related-issues and insights for pharmacist intervention.

Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences

versão ISSN 1984-8250

Resumo

SILVA, Nilcéia Lopes da; RIBEIRO, Eliane; NAVARRO, João Luis e ZANINI, Antonio Carlos. Compliance with treatment: related-issues and insights for pharmacist intervention. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2011, vol.47, n.1, pp. 1-12. ISSN 1984-8250. doi: 10.1590/S1984-82502011000100002.
A baixa adesão dos pacientes ao tratamento medicamentoso de doenças crônicas continua sendo um dos maiores desafios da medicina, por comprometer a efetividade do tratamento, repercutindo na qualidade de vida, aumentando os gastos com saúde e diminuindo a produtividade do indivíduo doente. O tema adesão é tão relevante para a prática clínica quanto complexo, a começar pelas tentativas de adoção de uma terminologia que expresse com exatidão o seu significado. Além disso, vários métodos para sua determinação foram estabelecidos sem, contudo, se chegar a um consenso sobre qual seria o "ótimo". Adicionalmente, as condições socioeconômicas, as características da doença, os tratamentos empregados, o sistema de saúde e seus profissionais ou o próprio paciente são alguns dos distintos fatores que influenciam, simultaneamente, o nível de adesão do paciente ao tratamento. Neste cenário de alta complexidade, intervenções realizadas pelo profissional farmacêutico têm sido apontadas como estratégias efetivas para o aumento dos níveis de adesão do paciente ao tratamento. Os objetivos deste artigo são: (1) fornecer aos farmacêuticos algumas informacões úteis relacionadas ao assunto adesão tais como: terminologia e definições, métodos para medir adesão e persistência, fatores influenciadores e impacto da baixa adesão; (2) fornecer algumas idéias a respeito de como estes profissionais de saúde podem efetivamente contribuir para a melhora dos níveis de adesão.
Palavras-chave : Tratamento medicamentoso [adesão]; Medicamentos [uso]; Doenças crônicas [tratamento]; Farmacêutico [intervenções].

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Veja possíveis consequências da mistura de álcool com remédios.

Fonte: Folha.com

Por precaução, a maioria dos médicos recomenda evitar a combinação de bebida e remédios. Mas não são todos os medicamentos que, misturados ao álcool, causam efeitos colaterais.
Segundo Patricia Moriel, professora do curso de farmácia da Unicamp e responsável pelo grupo de farmácia clínica, apenas 17% dos remédios podem causar danos ao ser consumidos com álcool. Desse total, 15% podem causar interações graves, com risco de morte.
O problema, diz a também farmacêutica Amouni Mourad, é que há remédios que interagem com álcool nas principais classes de drogas, e cada organismo reage de forma diferente à mistura.
"Na dúvida, deve-se optar pela segurança de não consumir álcool usando medicamentos", afirma Mourad, que é assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.
Segundo um estudo italiano de 2002, com 22.778 adultos, o uso moderado de álcool está associado ao aumento de 24% no risco de reações adversas a medicamentos.
Os efeitos foram mais frequentes nas mulheres do que nos homens. Os mais comuns foram problemas gastrointestinais, seguidos por complicações hormonais, alergias e arritmias cardíacas.
Editoria de Arte / Folhapress
ANTIBIÓTICOS
Mesmo assim, os médicos afirmam que o consumo ocasional de bebida e em pequena quantidade (uma lata de cerveja ou uma taça de vinho) traz menos risco de efeitos colaterais com remédios. Incluindo os antibióticos.
"Essa história de que o álcool corta o efeito do antibiótico é lenda. Se você toma o remédio de manhã ou à tarde, não há problema em beber uma dose à noite. O grande risco está no exagero", diz Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Mas, segundo Arthur Guerra, psiquiatra do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, não é muito lógico usar a energia do corpo debilitado pela infecção ou inflamação para metabolizar a bebida.
A maioria dos antirretrovirais usados para combater o vírus HIV também não interage com álcool.
"É melhor garantir a adesão ao tratamento do que insistir para o paciente não beber", diz Moriel, da Unicamp.
A combinação mais perigosa do álcool é com antidepressivos e calmantes, que agem no cérebro.
No caso de calmantes benzodiazepínicos, o álcool pode causar insuficiência respiratória e aumentar o efeito sedativo e o risco de coma.

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Anemia atinge mais mulheres e crianças menores de 2 anos.

Fonte: G1.com (23/06/11)

O maior problema de nutrição do Brasil é a falta de ferro, uma deficiência que pode ser facilmente solucionada, com a ingestão de alimentos ricos nesse nutriente. Sem ele, as crianças podem desenvolver anemia e ter dificuldade de crescimento e aprendizado, entre outros prejuízos.
A pesquisa oficial mais recente feita no país mostra que 20% das crianças (sobretudo menores de 2 anos) e 29% das mulheres têm o problema. E essa forma de desnutrição mais silenciosa também está associada a doenças na vida adulta. Para aprofundar como age essa carência alimentar em todas as faixas etárias, o Bem Estar desta quinta-feira (23) convidou a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Juliana Dellare Calia.
Anemia (Foto: Arte/G1)
A fraqueza generalizada causada pela anemia ocorre porque, sem o ferro, as células vermelhas do sangue (hemácias) não "conversam" com o oxigênio que deve ser distribuído pelo corpo. Cada uma das 28 bilhões de hemácias que circulam no organismo carrega 1 bilhão de moléculas de oxigênio. E 2 milhões são produzidas a cada segundo.
Entre os sintomas da anemia, estão: fadiga generalizada, falta de apetite, menor disposição para o trabalho, desânimo, palidez da pele e das mucosas (como olhos e gengiva) e dificuldade de aprendizagem em crianças. Quem tem suspeita da doença deve fazer um exame de sangue, disponível em toda a rede pública.
No Brasil, é comum as farinhas de trigo e milho receberem ferro para suprir essa deficiência. Outra dica é consumir frutas cítricas, como laranja e limão, que não contêm ferro, mas são ricas em ácido ascórbico, substância que melhora a absorção desse nutriente vindo de outros alimentos.
O leite de vaca não é fonte de ferro, a não ser que seja adicionado industrialmente, mas o leite materno, sim.
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Disfunções hormonais e perda de peso influenciam queda de cabelo.

Fonte: G1.com

Cabelos bonitos e saudáveis exigem cuidados especiais, tanto para evitar quedas como quebras. Fios que caem demais podem indicar um problema de saúde ou ser um sinal de que a tintura no cabeleireiro não está sendo aplicada da forma correta.
Para falar sobre o tema no Bem Estar, estiveram presentes nesta quarta-feira (13) a dermatologista Márcia Purceli, do Hospital Albert Einstein, e o endocrinologista Alfredo Halpern, que também é consultor do programa.
Segundo Márcia, é preciso ver se o cabelo está quebrando e se soltando em seguida ou se está caindo diretamente do couro. Além disso, é importante saber se essa é uma situação do momento (como depressão e estresse), um problema orgânico ou uma falha no folículo capilar. De cada ponto, nascem de dois a três fios. Com a queda, há um espaçamento maior entre os folículos, e os fios ficam mais finos.
Queda e quebra de cabelo (Foto: Arte/G1)
Uma pessoa tem em média 150 mil fios, e vários caem diariamente em um ciclo com começo, meio e fim, até serem substituídos por novos. Quando alguma área começa a ficar completamente careca, é hora de procurar um médico, pois pode haver uma doença no couro cabeludo.
Para um rastreamento inicial, por exame de sangue, pode-se consultar um clínico geral, destacou Márcia. E, entre os alimentos que podem melhorar o problema estão carne vermelha, fígado, arroz e feijão.
Algumas causas da queda capilar são mudanças de estação do ano, como verão e outono; escova progressiva, privação alimentar, anemia (falta de ferro), febre muito alta, infecções e distúrbios na glândula tireoide. Na gravidez, o problema costuma ser interrompido, por causa dos hormônios da gestação.
O excesso de produção de testosterona, hormônio cuja ação é genética (de ambos os pais), também pode levar à calvície. E, ao contrário do que se pensa, bonés não provocam calvície, mas podem piorar doenças como a dermatite seborreica e desencadear queda.
O Bem Estar falou, ainda, da polêmica da finasterida, remédio que evita a calvície em homens e pode colocar em risco o desempenho sexual em 2% dos casos. E, da cidade de Alto Araguaia (MT), a professora Polleyka Fraga contou que sofre com a queda de cabelo após ter feito uma cirurgia de redução de estômago.
No estúdio, a gerente de compras Fabiana Pavão e a universitária Marta Franco revelaram que têm queda acentuada de fios, mas um volume normal. Já Marta fez uma série de tratamentos químicos antes de apresentar o problema. Hoje, tenta reduzir os efeitos com xampu antiqueda, mas os fios perderam volume e mudaram de cor. Segundo a médica, ela já pode ter dado início a um quadro de calvície feminina.
Contra a quebra, máscaras de tratamento (caseiras ou industrializadas) à base de cremes e queratina ajudam a restaurar a camada externa dos fios. Isso os protege de condições ambientais como vento, baixa umidade e radiação ultravioleta. A maioria dos produtos químicos e o excesso de calor, porém, levam à quebra, e não a queda, do cabelo.
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Especialistas explicam sintomas e tratamento da síndrome do pânico.

Fonte: G1.com

Uma situação desesperadora em que a pessoa sente tontura, falta de ar, taquicardia, medo e suor frio – entre vários outros sintomas. Essa tensão toda, se for recorrente e diagnosticada por um médico, é chamada de síndrome do pânico, que pode ser provocada por um episódio de limite ou desafio, em que o indivíduo tem dificuldade de “dominar” o ambiente em que vive.
Durante as crises, que duram até meia hora (com picos entre 5 e 10 minutos) e são três vezes mais comuns em mulheres, o cérebro envia sinais para o corpo fugir ou lutar – mas esse alarme está desregulado. Pode ser no meio de uma multidão, no engarrafamento, metrô, elevador, shopping, supermercado ou na fila do banco.
O humor, nesse período, parece uma montanha-russa: os picos de ansiedade, pressão e respiração atingem, depois, um estado de exaustão e sonolência, como se fosse o fim de uma guerra.
Síndrome do pânico (Foto: Arte/G1)
Para falar sobre como identificar essa doença e qual o tratamento disponível, o Bem Estar desta terça-feira (14) contou com a presença do psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do Hospital das Clínicas. Ao lado dele, o cardiologista e consultor Roberto Kalil explicou o que é uma frequência cardíaca normal, alta e baixa.
Essa mudança brusca e completa do metabolismo, em que a vítima demonstra uma reação desproporcional – como se estivesse diante de uma ameaça real –, causa um aumento tão grande da pressão arterial, que a pessoa muitas vezes acha que está tendo um infarto e vai morrer. Mas, segundo Kalil, o risco cardíaco é mínimo se o paciente for diagnosticado corretamente.
A primeira manifestação pode ser desencadeada por algum acontecimento traumático ou estressante, que desestabiliza o indivíduo – mas isso não é regra.
Nas ruas de São Paulo, a repórter Marina Araújo foi conhecer a história de alguns portadores de síndrome do pânico, como a secretária Vanessa Grandolpho Lopes e o bancário João Paulo de Souza. Eles tentam controlar as crises, entender a doença e recuperar o controle de si. Vanessa recorre a exercícios de respiração, terapias alternativas e remédios para vencer o medo.
É importante destacar que ter um ataque de pânico ou uma crise específica não caracteriza a síndrome. Antes de procurar um médico específico (cardiologista ou psiquiatra), observe seus sintomas com atenção. Se você estiver passando por um ataque de pânico ou ver alguém em um, procure se acalmar e tranquilizar a pessoa, além de ter consciência de que a situação tem prazo de validade.
Segundo o psiquiatra Figueira de Mello, as crises também podem incluir fraqueza, desorientação e lesão de memória a longo prazo. Além disso, às vezes elas estão associadas a depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que ocorrem paralelamente, sem relação de causa e efeito. Nesse momento, respirar devagar pode ajudar, principalmente com a ajuda de um saquinho de papel.
O especialista ressaltou, ainda, que sentir medo é necessário, pois se trata de uma proteção da vida que contribui para a evolução da espécie. Mas, quando se torna doença, tem controle – apesar de a cura total ser mais difícil de obter.
Frequência cardíaca
Um coração normal bate de 50 a 100 vezes por minuto. Quando a criança nasce, fica acima de 150 batimentos; no adulto gira em torno de 180 e, no idoso, de 60 a 70.
Quando o músculo cardíaco bate mais de 100 vezes por minuto, ocorre a taquicardia. Se for abaixo desse nível, chama-se bradicardia. Segundo Kalil, um coração acelerado constantemente pode ser sinal de várias doenças, como hipertireoidismo, diabetes, febres infecciosas, fibrilação atrial (o coração se desregula e bate como um telégrafo), insuficiência cardíaca e arritmias.
Já em um atleta ou esportista, a bradicardia pode ser apenas uma adaptação fisiológica. Se não for nada relacionado com a atividade física, pode ser algum problema no sistema elétrico do coração, como a doença de Chagas ou a doença do nó sinusal, que é como se a bateria do coração "descarregasse".
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'Memória da dor' é importante para mudar de vida após um infarto.

Fonte: G1.com

A "memória da dor", ou seja, lembrar de um evento negativo sofrido no passado, ajuda muitos pacientes a mudar de vida após um infarto. Mas, transcorrido um tempo, alguns voltam aos maus hábitos, esquecendo-se de que podem sofrer um novo acidente cardíaco em menos de 5 anos.
Recuperação cardíaca foi o tema do Bem Estar desta terça-feira (17), que contou com a presença dos cardiologistas Roberto Kalil e Nabil Ghorayeb. Cerca de 8% das vítimas de infarto no Brasil morrem, e 30% não resistem a uma segunda ocorrência.Reabilitação cardíaca 1 (Foto: Arte / G1)
O repórter Renato Biazzi foi conhecer a história do fiscal de obras Munetsugu Kayo, que sofreu um infarto há três anos, mas parece que não se lembra mais disso. No início, ele até fez caminhadas e controlou a alimentação, só que com o tempo abandonou a rotina saudável. Três meses após o acidente cardíaco, Kayo retomou a vida focada apenas no trabalho.
Segundo Ghorayeb, férias são obrigatórias não só do ponto de vista trabalhista, mas também biológico, porque o corpo precisa descansar.
O médico explicou que, após seis meses, a maioria desiste de se cuidar - o que também ocorre com hipertensos e fumantes. De acordo com Kalil, as principais dicas para evitar um infarto são: controlar a pressão e a glicose, não fumar e seguir a medicação corretamente. Após 60 dias de um acidente, já é possível praticar atividades físicas.
Além disso, mau humor e tristeza podem aumentar os riscos cardíacos, disse Ghorayeb. Pessoas bem-humoradas tendem a evoluir melhor no tratamento e na recuperação.
Levar a sério a promessa de ter uma vida mais equilibrada e de qualidade não é tarefa fácil: exige persistência e muita força de vontade. O repórter Renato Biazzi acompanhou a trajetória do corretor de seguros José Roberto de Melo, que teve um infarto há dois meses e há 45 dias foi operado do coração.
Pensando Leve
Dois meses após a cirurgia de redução de estômago, o advogado Alexandre Berthe ainda não pode comer gorduras nem tomar refrigerante, mas já começou a fazer atividade física.
Para ajudá-lo, o preparador físico e consultor do Bem Estar José Rubens D'Elia deu dicas de exercícios para fortalecer a musculatura.
Os dois trotaram, depois fizeram uma caminhada rápida - e os batimentos cardíacos de Alexandre chegaram a 151 por minuto. Por fim, houve uma sessão de alongamentos, agachamento e movimentos para as pernas.
O advogado está disposto a vencer o sedentarismo e se mexer, mas na academia ainda enfrenta limitações. Por isso, ele apenas anda na esteira e faz alongamentos.

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Raiva, preocupação e excesso de trabalho podem causar dor de cabeça.

Fonte: G1.com

Quase 100% das mulheres e 94% dos homens têm dor de cabeça alguma vez na vida. Raiva, preocupação, falta de dinheiro, excesso de trabalho e privação de sono podem ser algumas das mais de 200 causas.
O problema também pode ser genético, por tensão muscular, tensão pré-menstrual (TPM), barulho, cheiro ou luz forte. Quando intenso, recorrente e acompanhado de outros sintomas, é diagnosticado como enxaqueca, que geralmente vem acompanhada de enjoo, náusea, aversão a luz e som, e visões distorcidas, com flashes e aura colorida.
O Bem Estar desta quarta-feira (27) convidou o endocrinologista Alfredo Halpern e o neurologista Marcelo Calderaro para falar novamente sobre o assunto, que já foi tema do programa na terça-feira passada, junto com acidente vascular cerebral (AVC).
Dor de cabeça 3 (Foto: Arte/G1)
Os médicos explicaram que alimentos podem agir como um gatilho em pessoas com predisposição à dor de cabeça, mas não são uma causa. Por isso, mudar a dieta não costuma ser tão eficaz.
Calderaro disse que um indivíduo deve tomar, no máximo, um analgésico a cada dez dias, totalizando 36 no ano. Alguns exageram na dose, como a supervisora de limpeza Veranei Santos, que consome quase 1,5 mil compromidos por ano.
Na enxaqueca, a cabeça dói apenas de um lado e a sensação é de que ela está pulsando, latejando. Quem tem esse problema se torna mais sensível a interferências químicas e emocionais.
Pode ser por um jejum prolongado ou excesso de café. É como se o circuito elétrico cerebral entrasse em pane: as artérias se dilatam e a dor se torna insuportável.
Cada fator ativa uma área diferente do cérebro. Os hormônios acionam a glândula hipófise; a audição mexe o córtex primário; gosto, cheiro e visão estimulam a região orbitofrontal; e as emoções são respondidas no sistema límbico.
No estúdio, Halpern explicou a influência da queda do estrogênio durante o ciclo menstrual para o aparecimento da dor de cabeça.
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Impotência sexual atinge 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos.

Fonte: G1.com

Impotência sexual é um assunto sobre o qual muitos homens evitam falar, mas atinge, em algum grau, 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos. Entre a faixa dos 40 anos, 30% não conseguem ter relações por falta de ereção. Mas o problema tem tratamento, que pode variar de terapia a prótese peniana, passando por remédio oral e injeção.
No Bem Estar desta quarta-feira (11), estiveram o endocrinologista Alfredo Halpern, que também é consultor do programa, e o urologista Sidney Glina. Eles explicaram a influência de hormônios e outros fatores no aparecimento da disfunção erétil. Também destacaram que essa é uma situação que deve ser trabalhada e resolvida a dois.
Impotência sexual (Foto: Arte/G1)
Para ter uma ereção, o homem precisa receber estímulos, que podem ser uma visão, um toque ou pensamento. E é necessário haver um equilíbrio de hormônios, nervos e circulação. Nas ruas, o apresentador Fernando Rocha e a repórter Marina Araújo conversaram com homens e mulheres sobre o assunto.
No estúdio, os especialistas disseram que o excesso de adrenalina e ansiedade também pode prejudicar o desempenho na relação. Segundo Halpern, o sexo deve ser natural, sem se preocupar tanto com a performance. Por outro lado, afirmou ele, as mulheres estão mais liberadas e exigem mais dos parceiros.
É importante diferenciar quando há um falha eventual, motivada por fatores específicos, de quando o problema requer acompanhamento médico. O tratamento inicia-se com uma avaliação laboratorial para saber como estão o metabolismo, o colesterol e os triglicérides.
Mesmo que o paciente busque uma terapia de apoio, caso a origem seja psicológica, costuma-se indicar remédio via oral para ajudar a resolver a impotência. Mas é bom conhecer os riscos de vício psicológico no medicamento, pois muitos homens sem a doença fazem uso deles apenas para melhorar o desempenho sexual.
Dados internacionais revelam que até 70% dos pacientes respondem bem ao tratamento com medicação. Quando o homem não reage ao remédio, porém, é indicado o implante de prótese peniana.
Com a idade, a tendência é que o distúrbio se agrave. E quem tem ejaculação precoce pode ter impotência mais tarde. Além disso, os mais velhos costumam a ficar mais doentes, tomar mais remédios e sofrer mais complicações psicológicas, hormonais e vasculares. Depois dos 30 anos, já começam a diminuir os níveis de testosterona no corpo masculino.
Doenças cardiovasculares também podem dificultar a ereção, porque tornam os vasos sanguíneos mais rígidos e atrapalham a vasodilatação. Já a diabetes interfere nos nervos e vasos, comprometendo o processo. Por isso, deve-se controlar as taxas de glicose.
Problemas na próstata e uso de anabolizantes ou remédios contra depressão, hipertensão ou para emagrecer também podem piorar a situação. O cigarro, por sua vez, obstrui os vasos, levando menos sangue até os corpos cavernosos do pênis. O sedentarismo aumenta a gordura abdominal, atinge os vasos e diminui a testosterona. Além disso, o estresse e a depressão interferem nos sinais cerebrais e podem desencadear a perda do desejo sexual.

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Especialistas explicam as diferenças entre alimentos diet, light e zero.

Fonte: G1.com (22/06/11)

Produtos light, diet e zero costumam causar confusão na hora da compra. E as opções aumentam a cada dia. Afinal, qual deles não contém açúcar, gordura e ajuda a emagrecer? O que é mais indicado para cada caso? Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos light ou diet podem ser tão ou mais calóricos que os normais.
Para tirar essas dúvidas frequentes, o Bem Estar desta quarta-feira (22) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Amanda Poldi, diretora do departamento técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) e uma das maiores especialistas em rotulagem do país.
Light, diet e zero (Foto: Arte/G1)
Segundo Amanda, é fundamental prestar atenção nos rótulos e nas porções consumidas. E um mesmo produto pode ser light, diet e zero, já que uma categoria não exclui a outra. Por isso, deve-se verificar em que determinado alimento é light ou diet.
Os itens light apresentam uma redução de 25% em algum componente se comparado com o original. Podem ser calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outros nutrientes. Na pipoca light, por exemplo, a diferença de calorias, gorduras e carboidratos é pequena. Já o sorvete é feito com menos carboidratos e quase metade das calorias, porém concentra mais que o dobro de sódio. A margarina light tem menos da metade das gorduras e calorias que a normal.
Alimentos zero são os que contêm 0% de algum item em relação ao tradicional. O refrigerante light ou zero tem zero caloria, mas a quantidade de sódio é maior.
O diet, por sua vez, é recomendado para dietas especiais, como a de pacientes diabéticos. Costuma ter menos carboidrato, açúcar, gordura ou sódio. Entre o chocolate light e diet, por exemplo, a diferença é pequena: o diet contém mais gordura e carboidrato que o normal, mas pode ser mais calórico. Já o zero tem zero açúcar e lactose, além de menos calorias e carboidratos.
Segundo Halpern, 1 grama de gordura concentra 9 calorias, contra 4 calorias em 1 grama de carboidrato. O especialista também recomendou conferir sempre o valor energético dos produtos e não exagerar, pois aí os benefícios se perdem e pode haver o efeito contrário.

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Exame de sífilis na gravidez pode salvar milhares de bebês, diz estudo.

Fonte: G1.com

As vidas de centenas de milhares de bebês podem ser salvas anualmente se mulheres grávidas fizerem exames de sífilis, dizem pesquisadores na Grã-Bretanha. Pesquisadores da University College London analisaram 10 estudos prévios, que envolveram um total de 41 mil mulheres, e divulgaram suas conclusões na publicação científica "Lancet Infectious Diseases".
A sífilis causa a morte de meio milhão de bebês todo ano, número que inclui natimortos e bebês que morreram pouco após o nascimento, a maioria na África subsaariana.
Os pesquisadores dizem que exames e consequentes tratamentos a base de antibióticos seriam uma forma barata e efetiva de diminuir pela metade o número de mortes.
O estudo sugere que a realização de exames acompanhados de tratamento resultou na redução de 58% dos casos de natimortos e em uma redução similar nos casos de mortes nas primeiras semanas de vida. Casos de sífilis congênita também foram reduzidos.
Custo
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que resulta em ferimentos e coceiras e evolui para danos mais sérios ao coração, cérebro e olhos, podendo causar a morte. Ela pode ser passada de mãe para filho pela placenta, doença conhecida como sífilis congênita.
Calcula-se que menos de uma em cada oito mulheres faz o teste de sífilis durante a gravidez e mais de dois milhões de mulheres com a doença ficam grávidas anualmente. Em mais de dois terços dos casos, ocorrem sérias complicações.
Outro estudo complementar publicado no Lancet calcula que o custo para a realização de testes para a sífilis é de US$ 1,44 (equivalente a cerca de R$ 2,3).
Os pesquisadores dizem ainda que se todas as mulheres grávidas que testarem positivo receberem uma única dose do antibiótico benzatina antes da 28ª semana de gravidez, não haveria mais mortes de bebês recém-nascidos causa da sífilis.

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Estudo sugere que proteína no olho humano age como 'bússola'.

Fonte: G1.com (22/06/11)

Um estudo realizado por cientistas nos Estados Unidos sugere que uma proteína presente no olho humano pode atuar como uma 'bússola', ajudando as pessoas a se orientarem em relação ao campo magnético da Terra.
No experimento, os estudiosos da Universidade de Massachusetts retiraram de moscas da espécie Drosophila melanogaster proteínas chamadas criptocromos, que cientistas já haviam associado à sensibilidade que a mosca e outros animais, como aves migratórias, têm ao campo magnético terrestre.
Sem as proteínas, as moscas não manifestam a habilidade de navegação com base no campo magnético. Mas quando elas receberam as proteínas retiradas do olho humano, voltaram a ter essa capacidade.
A pesquisa, liderada pelo cientista Steven Reppert e divulgada na publicação científica "Nature Communications", reacende a discussão sobre se os humanos, assim como moscas e aves migratórias, também são sensíveis ao campo magnético da Terra no que se refere à orientação.
Bússola humana
As proteínas criptocromo estão presentes, em uma de suas duas variedades principais (criptocromo-1, a produzida pela Drosophila melanogaster, e criptocromo-2, encontrada nos humanos), em cada animal do planeta. Elas teriam ligação, por exemplo, com o chamado 'relógio biológico' dos humanos e de outros animais.
Também já era conhecida a faculdade da proteína de regular a orientação de animais, como borboletas e aves migratórias. A grande descoberta desta pesquisa é que essa proteína presente nos humanos cumpriu a mesma função quando transplantada nas moscas.
Nos anos 1980, um estudo do cientista Robin Baker, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, concluiu por meio de experimentos com milhares de voluntários que os humanos são, sim, sensíveis ao campo magnético da Terra.
O mecanismo que define essa sensibilidade e permite a orientação nunca foi, no entanto, descoberto. Nos anos seguintes, outros pesquisadores repetiram os experimentos, mas chegaram a conclusões contraditórias.
Ainda que já se saiba que a proteína criptocromo está por trás do senso de orientação em animais, ainda não se conhece o seu mecanismo exato de funcionamento.
Segundo Steven Reppert, a dificuldade maior em provar que os seres humanos também têm sensibilidade aos campos magnéticos do planeta é que nós não nos darmos conta se isso acontece ou não.
'Eu ficaria muito surpreso se não tivermos esse sentido (sensibilidade ao campos magnéticos da Terra)', diz o cientista. 'Ele ocorre em vários outros animais. Acho que a questão é mostrar como usamos isso.

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Descoberta de como nicotina causa perda de peso pode render remédio.

Fonte: G1.globo.com (10/06/11)

Uma das principais reclamações de quem para de fumar é o ganho de peso. Apesar de todos os males para a saúde, o cigarro emagrece e muitos desistem de largar o hábito se a troca for por uns quilinhos a mais. Agora, os cientistas entenderam porque isso acontece, em um estudo publicado na revista "Science" desta semana. A descoberta pode resultar, no futuro, em remédios para emagrecer feitos a partir de drogas parecidas com a nicotina.
De acordo com o líder do estudo, a perda de peso causada pelo cigarro é real, mas não é muito grande e não deveria servir de desculpa para continuar fumando.
“A perda de peso média é consistente e estatisticamente relevante, mas moderada, entre 2 kg e 3 kg”, disse ao G1 Yann Mineur, psiquiatra da escola de medicina da Universidade Yale, nos Estados Unidos.

Com uma droga parecida com a nicotina, o grupo de Mineur descobriu que receptores no cérebro são ativados pelo cigarro na região do hipotálamo – que controla, exatamente, a alimentação. O resultado é a diminuição da fome e, por consequência, perda de peso. Como a ação é bastante específica, os pesquisadores conseguiram também impedir a ativação dos receptores pela droga e, com isso, manter o peso dos camundongos usados na pesquisa.
Segundo Mineur, a descoberta indica que algumas propriedades de alguns compostos da nicotina podem ser usados como medicação no tratamento de desordens alimentares ou mesmo como maneira de limitar o ganho de peso em quem deixa de fumar. Isso, no entanto, teria que ser feito com cuidado.
“Talvez possa ser algo parte de um programa de dietas, mas efeitos colaterais devem ser esperados e o custo-benefício deve ser considerado com cautela”, diz ele.
O cientista também ressalta que a pesquisa não defende o hábito de fumar. Ele lembra que “a dose é o que faz a diferença entre um veneno e um remédio”. “Os compostos de nicotina são tóxicos e letais”, afirma.

Proteína fluorescente destaca as células cerebrais que controlam o apetite e são afetadas pela nicotina (Foto: Science/AAAS)
Proteína fluorescente destaca as células cerebrais
que controlam o apetite e são afetadas pela
nicotina (Foto: Science/AAAS)

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Descoberta diminui risco de câncer em células-tronco induzidas.

Fonte: G1.globo.com (09/06/11)

Pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, desenvolveram um novo sistema para criar células-tronco artificiais que reduz o risco de se elas tornarem cancerígenas, informa nesta quinta-feira o jornal econômico local "Nikkei".
A descoberta, que será publicada na revista científica "Nature", abre novas perspectivas na medicina regenerativa ao reduzir o que atualmente representa um dos maiores riscos do uso das células-tronco artificiais neste campo.
A pesquisa foi realizada por uma equipe de pesquisadores que inclui Shinya Yamanaka, médico especialista em cirurgia ortopédica, em colaboração com o Instituto Nacional de Ciência Industrial e Tecnologia Avançada (AIST) do Japão.

Em 2006, Yamanaka conseguiu gerar as chamadas células-tronco pluripotentes induzidas -- ou células iPS (na sigla em inglês) -- que possuem a capacidade de se transformar em qualquer tipo celular especializado, uma descoberta que lhe valeu vários reconhecimentos, entre eles o prestigioso Prêmio Shaw.
Até a divulgação do trabalho de Yamanaka, os pesquisadores achavam que esta habilidade era exclusiva das células-tronco embrionárias.
O problema, no entanto, era que as células iPS tornavam-se cancerígenas em muitas situações após se desenvolverem em diferentes tipos de tecidos, o que representava um empecilho para seu uso na medicina regenerativa.
A nova descoberta foi feita depois que os cientistas revisaram mais de 1,4 mil genes com a ajuda da base de dados do AIST para substituir o fator que associava as células iPS ao câncer.
Dessa forma, eles encontraram o chamado Glis1, definido pelo próprio Yamanaka como "o gene mágico", que significará, em suas palavras, "um grande passo adiante para as aplicações clínicas". Além de reduzir o risco de câncer, o Glis1 pode gerar células iPS de um modo dez vezes mais eficiente que antes.
Os cientistas acreditam que as células iPS possam se desenvolver em tecidos humanos e órgãos, o que daria um grande impulso à ciência regenerativa.
No entanto, os pesquisadores indicaram que, embora o risco diminua, outros genes que intervêm no processo podem provocar câncer. Por isso, as pesquisas que buscam reduzir tais riscos devem continuar.

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Estudos com peles de sapos podem tratar mais de 70 doenças, dizem cientistas.

Fonte: G1.globo.com (09/06/11)

Cientistas da Queens University, em Belfast, na Irlanda do Norte, ganharam um prêmio pela pesquisa sobre o uso de pele de anfíbios como pererecas e sapos, que pode levar à criação de novos tratamentos para mais de 70 doenças.
A pesquisa, liderada pelo professor Chris Shaw, da Escola de Farmácia da universidade, identificou duas proteínas nas peles dos anfíbios que podem regular o crescimento de vasos sanguíneos.
Uma proteína da pele da perereca Phyllomedusa sauvagii (Hylidae) inibe o crescimento de vasos sanguíneos e pode ser usada para matar tumores cancerígenos.
Shaw informou que a maioria destes tumores apenas pode crescer até um certo tamanho, antes de precisarem de vasos sanguíneos fornecedores de oxigênio e nutrientes.
"Ao paralisarmos o crescimento dos vasos sanguíneos, o tumor terá menos chance de crescer e, eventualmente, vai morrer", disse. "Isto tem o potencial de transformar o câncer de doença terminal em condição crônica", acrescentou.
Na segunda-feira, os cientistas receberam o prêmio Medical Futures Innovation, em Londres.
Crescimento
A equipe de pesquisadores também descobriu que o sapo Bombina maxima (Bombinatoridae) produz uma proteína que pode estimular o crescimento de vasos sanguíneos, o que pode ajudar pacientes a se recuperar de ferimentos e operações muito mais rapidamente.
"Isto tem o potencial para tratar uma série de doenças e problemas que precisam do reparo rápido dos vasos sanguíneos, como a cura de feridas, transplantes de órgãos, ulcerações diabéticas e danos causados por derrames ou problemas cardíacos", disse Shaw.
Segundo o professor, os cientistas e companhias farmacêuticas do mundo todo ainda não conseguiram desenvolver um medicamento que possa, de forma eficaz, ter como alvo o controle do crescimento de vasos sanguíneos, apesar dos investimentos em torno de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões por ano.
"O objetivo de nosso trabalho na Queens (University) é revelar o potencial do mundo natural - neste caso, as secreções encontradas na pele de anfíbios - para aliviar o sofrimento humano", disse Shaw.
"Estamos totalmente convencidos de que o mundo natural tem as soluções para muitos de nossos problemas, precisamos apenas fazer as perguntas certas", acrescentou.
Ao comentar o trabalho da equipe de Chris Shaw, o professor Brian Walker e o Dr. Tianbao Chen, do painel julgador do prêmio Medical Futures Innovation, afirmaram que querem estimular os pesquisadores, para que eles progridam com seus trabalhos.
"Muitas das grandes descobertas ocorreram através do acaso e a ideia do professor Shaw é, sem dúvida, muito inovadora e animadora", afirmou o painel. "É importante perceber que a inovação está em primeiro estágio e é necessário muito trabalho para tornar isto em uma terapia clínica".

Proteínas na pele de duas espécies de anfíbios têm aplicações para saúde humana (Foto: BBC)

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Novo teste confirma Aids em 20 minutos.

Fonte: Folha.com (09/06/11)

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) lançará em agosto um teste rápido que confirma o diagnóstico do vírus HIV em 20 minutos.
Hoje, a pessoa faz o teste de triagem e, se for soropositiva, precisa esperar a confirmação do diagnóstico por um outro exame, cujo resultado pode demorar até um mês.
Com os novos kits, será possível fazer o diagnóstico e a confirmação ao mesmo tempo. Os atuais testes de triagem também são rápidos --demoram cerca de dez minutos--, mas podem gerar resultados falsos-positivos.
Isso ocorre porque os antígenos (partículas reconhecidas pelos anticorpos produzidos pelo sistema imunológico) usados no teste podem reagir com anticorpos associados a outras doenças.
Por isso, todos os pacientes apontados como soropositivos no teste de triagem têm que fazer o exame confirmatório em laboratórios fora das unidades de saúde.
Mas muitos pacientes não voltam para buscar o resultado e, portanto, não se tratam.
A expectativa é que o novo teste também mude isso. Quase metade (40%) da mortalidade por Aids no Brasil está relacionada à demora para o início do tratamento
"Ao atrelar os dois ensaios, a pessoa já tem a confirmação rápida, recebe orientação e encaminhamento médico. Isso agiliza o tratamento", diz Antônio Ferreira, gerente de Programa de Reativos de Bio-Manguinhos/Fiocruz.
Para ele, o teste será especialmente útil nas cidades pequenas ou em áreas mais remotas do país porque dispensa infraestrutura laboratorial e é simples de ser aplicado.
Outra vantagem é o preço. Segundo Ferreira, ele terá um quinto do custo dos atuais exames confirmatórios (entre R$ 130 e R$ 150).
O Ministério da Saúde pretende utilizar entre 150 mil a 200 mil testes por ano para atender a demanda do SUS. O novo kit é eficaz já a partir do 25º dia de infecção.
DIAGNÓSTICO TARDIO
Na avaliação de pesquisadores sobre Aids e de organizações que dão apoio aos portadores do vírus, o novo teste será um avanço, desde que esteja disponível em todos os centros de tratamento.
"Temos que diminuir o diagnóstico tardio. Muitas pessoas não se beneficiam do tratamento disponível no SUS porque hoje chegam doentes aos serviços de saúde", diz o doutor em medicina preventiva Mario Scheffer, presidente do Grupo Pela Vidda-SP.
O pesquisador da USP Alexandre Grangeiro, ex-coordenador do serviço de Aids do Ministério da Saúde, afirma que, segundo estudos, quanto menor o tempo para a entrega dos resultados dos exames, menor é a taxa de abandono do tratamento.
Mas, diz ele, o maior impedimento hoje para a utilização dos testes rápidos de HIV é a resistência dos profissionais de saúde em fazê-los.
"O teste é rápido para o paciente, mas não para o serviço de saúde. No mesmo dia, ele tem que fazer o aconselhamento, realizar o teste, dar suporte ao paciente e encaminhá-lo ao tratamento."
Além disso, não há profissionais acostumados a realizar exames diagnósticos, como os biomédicos.
"Na maior parte dos serviços, há assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros, que ficam com receio de fazer um teste. Daí a importância de simplificar a metodologia."
Editoria de arte/folhapress

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Anvisa veta uso do nome 'ração humana' em rótulo.

Fonte: Folha.com

Na moda em dietas, as "rações humanas", compostas de cereais e fibras e encontradas em mercados em todo o país, estão na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A agência divulgou nesta terça-feira um alerta de que a substituição de uma refeição por esse produto traz riscos à saúde, já que ele não tem todos os nutrientes necessários para a alimentação saudável.
A nota também deve dizer que os produtos não podem usar o nome de "ração humana" nem colocar no rótulo propriedades medicinais, como redução de colesterol.
Estão liberadas frases que informem que o composto faz bem para a saúde (por exemplo, que melhora o funcionamento do intestino).
Mas, para isso, os fabricantes terão que pedir o registro do alimento na Anvisa e apresentar estudos que demonstrem essas características.
A iniciativa surgiu após questionamentos de órgãos de vigilância estaduais sobre esses produtos, afirma Ana Cláudia Araujo, especialista em alimentos da Anvisa.
"O nome `ração humana' pode induzir o consumidor a engano e não diz claramente o que é aquele alimento."
Segundo ela, alimentos vendidos com essa nomenclatura já estão em desacordo com a legislação sanitária.
As empresas responsáveis devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida. Caso isso não ocorra, estão sujeitas a multa de até R$ 1,5 milhão.
Editoria de Arte/Folhapress
SACIEDADE
Segundo a nutricionista Cristiane Coronel, o crescimento do mercado de ração humana se deve principalmente ao fato de o produto, por ter muitas fibras, aumentar a sensação de saciedade.
Pioneira nesse mercado, a empresa Takinutri afirma ter o produto disponível em 1.300 pontos de venda.
Lica Takagui Dias, uma das sócias, diz que o objetivo do produto não é substituir refeições, mas melhorar o funcionamento do intestino.
A nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, diz indicar aos seus pacientes produtos do tipo para casos em que há carência de fibras Ðnunca, no entanto, para substituir uma refeição.
Se isso for feito, alerta, faltarão nutrientes, principalmente proteínas, que não estão em grande quantidade nos compostos.
Já Valéria Paschoal, da VP Consultoria Nutricional, vê com preocupação o crescimento do mercado de ração humana. "Ela estabelece um padrão diário de alimentação, mas a regra básica da nutrição é a variedade dos alimentos", afirma.
Segundo ela, o consumo exagerado pode causar hipersensibilidade, que leva a problemas como queda de cabelo e cansaço físico.

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Nível de células cancerígenas no sangue indicam chance de sobrevivência.

Fonte: Folha.com

O nível de células cancerígenas que circulam no sangue está relacionado à sobrevivência dos doentes de câncer avançado de próstata, segundo um estudo clínico apresentado no sábado (4), que abre o caminho para melhorar os tratamentos.
Um dos problemas que impede o progresso na luta contra o câncer é a identificação de indicadores precoces confiáveis que apontem se um tratamento pode prolongar a vida de um doente, explicou o médico Howard Scher, diretor do serviço de oncologia urológica no Memorial Sloan-Kettering Cancer de Nova York, coordenador da pesquisa.
Sher apresentou o trabalho na conferência anual da American Society of Clinical Oncology, o evento mais importante de oncologia do mundo, que aconteceu em Chicago com mais de 30.000 participantes.
Um teste clínico de fase 3, chamado COU-AA e realizado com 1.195 pacientes com câncer avançado de próstata --tratados com o Zytiga do laboratório americano Johnson and Johnson-- mostrou que existe uma correlação entre o nível sanguíneo de células cancerígenas e a sobrevivência dos enfermos.
Medir o nível destas células pode favorecer o desenvolvimento de futuros tratamentos. Estes marcadores podem ser utilizados para avaliar a eficácia de uma nova terapia para prolongar a vida dos enfermos, ao invés de testes clínicos mais longos e caros.

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Estudo descobre anticorpos que impedem progressão do Alzheimer.

Fonte: Folha.com (09/06/11)

Um estudo conduzido por cientistas britânicos sobre o efeito de anticorpos no tratamento da doença Creutzfeldt-Jakob --que afeta o cérebro-- descobriu que eles também podem bloquear a progressão do Alzheimer.
O achado, publicado na revista "Nature Communications", representa um passo significativo no desenvolvimento de drogas contra a demência.
A pesquisa foi realizada com camundongos pela University College de Londres. Ela indica que dois anticorpos --ICSM 18 e 35-- impedem a ação da toxina beta-amiloide, uma proteína que se acumula no cérebro dos doentes de Alzheimer, criando uma espécie de emaranhado que dificulta a comunicação entre as células.
Pesquisas clínicas com remédios à base dos anticorpos serão realizadas com humanos no ano que vem, para o tratamento da doença Creutzfeldt-Jakob. Em caso de sucesso, os estudos podem ser feitos com pacientes com Alzheimer.
Para a neurologista Sandra Brucki, do departamento científico de neurologia cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, "o grande problema é fazer o diagnóstico antes que a pessoa desenvolva o quadro clínico."
Brucki afirma que todas as pesquisas estão apontando para substâncias ou anticorpos que atuem antes do desenvolvimento da demência. "Estamos caminhando para fazer o diagóstico precoce, que já é possível em muitos casos."
Ela explica que hoje existe um exame chamado PET (tomografia por emissão de pósitrons), onde um marcador se liga à toxina beta-amiloide no cérebro. Mas esse teste ainda não existe no Brasil, segundo Brucki.
"Em outros lugares, ele já é usado em pesquisa, para testar novas drogas e anticorpos desenvolvidos para evitar o progressão da demência. Mas muitas das substâncias não chegam a ser testadas em pacientes. Elas morrem no meio do caminho porque têm efeitos colaterais muito importantes."
No entanto, a neurologista acredita que esse tipo de tratamento é o mais promissor.

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ONU aprova acesso universal para tratamento da Aids até 2015.

Fonte: Folha.com (09/06/11)

A cúpula sobre Aids da ONU chegou a um acordo para dar acesso a tratamento para 15 milhões de soropositivos nos países de recursos medianos e baixos em 2015, alcançando o acesso universal.
Os países ricos, fonte principal do financiamento na luta contra a Aids, aceitaram o compromisso, após discussões de vários dias que terminaram na noite de quarta-feira (8).
A declaração final da cúpula, que será adotada na sexta-feira (10), estabelece o compromisso para "acelerar os esforços para cumprir o objetivo de um acesso universal ao tratamento antirretroviral" e chegar a "15 milhões de pessoas com HIV em 2015".
A declaração propõe, ainda, eliminar até esse ano, o contágio vertical de mãe para filho na gestação e redobrar os esforços de prevenção nos setores sociais mais vulneráveis.
Embora o número de doentes tratados tenha aumentado dez vezes nos últimos cinco anos e cheguado a seis milhões de pessoas atualmente, ainda há cerca de 10 milhões de soropositivos sem acesso aos medicamentos necessários nos países de recursos escassos e medianos.
A cada ano, 1,8 milhão de pessoas morrem vítimas da Aids, que afeta 33 milhões de seres humanos no mundo, segundo números da ONU.
A OnuAids estima que o tratamento universal contra a Aids será alcançado se medicamentos antirretrovirais chegarem a 15 milhões de pessoas em países de recursos escassos e médios, afirmou um diplomata.
Celebrada por ocasião do 30º aniversário da descoberta da Aids, a cúpula de três dias da ONU tem como objetivo definir os compromissos da comunidade internacional no combate à epidemia.
Presente em Nova York, o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, afirmou na quinta-feira que a declaração final "é um bom documento", que leva em conta "a maioria das preocupações" dos países latino-americanos.
"Penso que é um bom documento. O Brasil trabalhou muito com outros países latino-americanos. A maioria das nossas preocupações foi levada em conta", disse Patriota, em entrevista coletiva.
Ele destacou a "flexibilidade" adotada no setor de saúde pública e tratamentos, particularmente na delicada questão das patentes de medicamentos.
"Nada nos acordos da OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre a propriedade intelectual, vinculadas ao comércio, vai impedir os países de adotar medidas para proteger a saúde pública", afirmou.
Segundo os países de recursos médios e baixos, um dos objetivos chave na luta contra a Aids é "reduzir os custos de produção e o preço de venda dos medicamentos antirretrovirais", como disse na quarta-feira o ministro da Saúde mexicano, José Córdova Villalobos.
Em uma das primeiras reações do acordo, as ONGs Act Up Paris e Aides asseguraram, em um comunicado, que "este novo compromisso deve se concretizar em medidas imediatas e pondo um fim ao congelamento do financiamento da luta contra a Aids em nível internacional".
Segundo números da ONU, a epidemia de Aids se estabilizou relativamente na América Latina, "com poucas mudanças nos últimos anos" e uma leve baixa na estimativa do número de pessoas infectadas em 2009 (92.000) em comparação com 2001 (99.000).
Na quarta-feira, dia de abertura da cúpula, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estabeleceu um prazo de dez anos para erradicar a epidemia de Aids e pediu audácia para cumprir este objetivo.

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