terça-feira, 26 de julho de 2011

Hospital das Clínicas, em SP, reabre hoje centro de reprodução assistida.

Fonte: Folha On Line (26/07/11)

Fechado desde o incêndio no Hospital das Clínicas, no Natal de 2007, o centro de reprodução humana do HC reabre nesta terça-feira já com uma fila de espera de 500 casais.
O centro foi inaugurado há oito anos na primeira gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a um custo de R$ 3 milhões. Agora, R$ 1,23 milhão foi investido na reforma, iniciada em 2009.
Segundo Edmundo Baracat, professor titular de ginecologia da USP, a reforma foi necessária porque o centro teve de ser adaptado para atender a novas determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "A fumaça do incêndio danificou equipamentos do laboratório", diz ele.
Para as novas candidatas à FIV (fertilização in vitro), o limite de idade será de 38 anos. A decisão foi aprovada pela comissão de ética do HC porque, a partir dessa idade, as chances de gravidez ficam abaixo de 5% em razão da má qualidade dos óvulos.
Quando o centro foi inaugurado, em 2003, não havia limite de idade, e mais da metade das 8.000 mulheres inscritas tinha mais de 40 anos.
Baracat diz, porém, que mulheres acima de 38 anos poderão ser atendidas em protocolos especiais. Mas não haverá fertilização com óvulos doados --alternativa que mulheres mais velhas têm nos centros de reprodução privados.
"Não vamos mandar ninguém embora. Vamos atender e ver o que dá para fazer em cada caso. Pode ser que o problema [de infertilidade] de uma mulher de 40 anos seja tubário [trompas obstruídas], e nem precise de uma FIV", afirma Baracat.
100% PÚBLICO
O atendimento será 100% público. Os casais devem ser encaminhados por unidades de saúde do SUS. Todo custo será bancado pelo governo do Estado. Nas clínicas privadas, cada ciclo de FIV custa de R$ 10 mil a R$ 20 mil.
A previsão inicial será realizar de 20 a 40 ciclos de fertilização por mês, além de tratamentos menos complexos. A partir de 2012, a meta é atingir 80 ciclos mensais. Quando o centro foi fechado, havia mais de mil casais à espera de tratamento.
O ginecologista Paulo Serafini, diretor do centro, afirma que todos foram chamados para continuar o tratamento. "Mas muitos engravidaram em outros centros, outros se divorciaram, outros não foram encontrados porque mudaram de endereço."
LISTA DE ESPERA
A manicure Maria Noêmia Rodrigues, 36, espera desde 2004 a chance de fazer uma fertilização in vitro no HC. Mãe de uma filha de 22 anos, ela tem apenas uma trompa, que está obstruída.
Maria Noêmia diz que estava inscrita no centro de reprodução (tem documento que atesta isso), mas afirma que não foi chamada pelo HC. "Dá uma angústia de ver o tempo passando e não saber quando vai acontecer."
Baracat garante que as mulheres que já estavam na fila terão prioridade. Sobre o caso da manicure, diz que pode ter havido algum problema em contatá-la.
Editoria de arte/folhapress

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Cirurgia inédita pouco invasiva reconstrói uretra em SP.

Fonte: Folha On Line (25/07/11)

O Centro de Referência da Saúde do Homem fez a primeira cirurgia de urgência que utiliza procedimento pouco invasivo em reconstrução da uretra --canal condutor da urina-- em São Paulo.
Com uma pequena incisão de cerca de 1 cm abaixo do umbigo do paciente, a equipe médica do centro reconstruiu a uretra em cirurgia de 40 minutos.
O paciente que passou pelo procedimento rompeu a uretra após cair de uma escada.
Com a ajuda de um endoscópico flexível, os médicos conseguiram "navegar" por dentro da bexiga do doente até chegar ao canal rompido e realinhá-lo. Eles acompanharam o procedimento por um monitor de vídeo.
Na cirurgia convencional, conhecida como "aberta", o paciente recebe cortes no abdômen e permanece em repouso por, no mínimo, 30 dias. Além disso, é necessário o uso de sonda por três meses, o que faz crescer o risco de infecções.
O método utilizado no Centro do Homem diminui pela metade o desconforto pós-operatório e o tempo de utilização do dreno para urinar. Além disso, a pessoa operada volta à vida profissional mais rápido.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Pesquisa de brasileiro pode prever eficácia de vacina contra gripe.

Fonte: G1.com (12/07/11)

Uma pesquisa elaborada pelo brasileiro Helder Nakaya pode vir a melhorar a vida de pessoas que têm baixa imunidade, como idosos ou pacientes HIV-positivos, por exemplo. Nesses casos, a eficácia das vacinas é limitada.
“Ninguém sabe ao certo como a vacina funciona, só se sabe que ela funciona”, contou Nakaya ao G1. “Nunca dá para saber se as pessoas estão bem protegidas”, explicou o pesquisador. Segundo ele, é preciso esperar um mês para saber se uma vacina vai ou não atingir seu objetivo, que é imunizar o corpo contra uma doença.

A nova técnica desenvolvida pela equipe da Universidade Emory, em Atlanta, EUA, da qual Nakaya faz parte, consegue prever se a vacina vai ou não funcionar menos de uma semana depois da aplicação.
Por meio de uma análise de genes, eles estudam os mecanismos moleculares e conseguem saber como o corpo vai reagir.
Nesse estudo foi analisado o funcionamento da vacina contra a gripe. Caso a primeira tentativa não funcione, há outro tipo que pode dar certo. Outra opção é aumentar a dose, dependendo da vacina – afinal, o objetivo dos cientistas é aplicar a técnica em mais doenças.
A pesquisa publicada na revista “Nature Immunology” ainda está em fase inicial. O processo, que já foi estudado durante três anos, ainda deve ser observado por mais dois. No futuro, os cientistas querem fazer um mapeamento detalhado dos genes mais importantes para a previsão, o que vai aumentar a eficiência, diminuir os custos e, consequentemente, tornar a técnica viável para o uso dos pacientes.

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Cientistas apresentam dente criado a partir de células-tronco.

Fonte: Foha On Line (12/07/11)

Pesquisadores da Universidade de Ciência de Tóquio apresentaram hoje imagens de um dente desenvolvido a partir de células-tronco de camundongo.
O processo de bioengenharia do dente, que foi implantado na mandíbula inferior de um camundongo, permitiu a composição de todas as suas diferentes estruturas, incluindo canal e osso.

Dr. Takashi Tsuji/Tokyo University of Science/Reuters

Dente foi criado a partir de células-tronco de camundongo e implantado na mandíbula inferior do animal
Dente foi criado a partir de células-tronco de camundongo e implantado na mandíbula inferior do animal

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44% dos controlados vendidos no país tratam transtornos mentais.

Fonte: Folha On Line (12/07/11)

A maior parte das 143 espécies de medicamentos controlados vendidos no país entre março de 2007 e março de 2010 é utilizada para tratar transtornos mentais e comportamentais, como ansiedade e psicose --44% das substâncias comercializadas se inserem nesta categoria de uso. Outros 16,1% deles são usados contra doenças do sistema nervoso.
Os dados estão descritos no primeiro Boletim de Farmacoepidemiologia do sistema nacional que gerencia os produtos controlados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), divulgado ontem.
As informações permitem identificar quais das substâncias sujeitas a controle especial foram adquiridas em drogarias e farmácias no país ao longo dos últimos anos (143 das 553 classificadas). Não permite, porém, mapear a quantidade de unidades compradas de cada produto e, assim, estabelecer a frequência de consumo de cada tipo de medicamento, explica Márcia Oliveira, coordenadora nacional de gerenciamento de produtos controlados.
Essa análise quantitativa poderá ser feita a partir dos próximos boletins, que devem passar a ser divulgados semestralmente.
"Com esse primeiro boletim, podemos observar hábitos de prescrição e de consumo", diz Oliveira.
A maior proporção identificada de medicamentos contra transtornos mentais e doenças do sistema nervoso não surpreende, continua ela. Isso porque, dentre as substâncias de uso restrito no país, há um maior número delas que são usadas para o tratamento desses agravos.
O boletim leva em consideração as compras de produtos cuja retenção de receita é obrigatória feitas em cerca de 39 mil estabelecimentos farmacêuticos em 3.500 municípios do país.

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Cientistas mexicanos usam própolis para combater cáries.

Fonte: Folha On Line (12/07/11)

Um grupo de cientistas mexicanos usa própolis, uma substância produzida pelas abelhas, para combater as cáries. A equipe estuda também se a substância tem propriedades que auxiliam no combate à hipertensão, informou a Unam (Universidade Nacional Autônoma do México).
O própolis é um composto de cera elaborado pelas abelhas para tapar fissuras em suas colmeias à base de compostos aromáticos, ceras, flavonoides, terpenoides, álcoois e pólen. A estrutura química dessa substância varia de acordo com fatores como a estação do ano, a floração e a região onde os insetos fazem suas coletas, explica a universidade.
José Fausto Rivero Cruz, da Faculdade de Química, e os médicos veterinários zootecnistas Ángel López Ramírez e Adriana Correa Benítez são os responsáveis pela pesquisa, cujo objetivo é fomentar o uso e o aproveitamento de um "recurso desperdiçado" no México.
Os estudiosos da Unam estimam que no México são aproveitadas apenas 6 toneladas anuais de própolis, apesar de o país ser considerado o sexto produtor de mel no mundo. O própolis é utilizado com mais frequência na prevenção e no tratamento da tosse, embora sua ação terapêutica seja variada e sirva também para tratar cicatrizes, inflamações, alergias, viroses e dores.
Os cientistas comprovaram os efeitos dessa substância sobre os microorganismos que causam as cáries - Porphyromonas gingivalis e Streptococcus mutans - e já conseguiram isolar alguns compostos que servem para combatê-las.
Alguns compostos atuam sobre as enzimas glicosiltransferases do Streptococcus mutans, responsáveis pelo aumento na produção da placa bacteriana, e outros inibiram o crescimento das bactérias em diferentes focos.
HIPERTENSÃO

O estudo dos benefícios do própolis no combate à hipertensão, por outro lado, marcha mais devagar.
Com apoio do governo da capital mexicana, os pesquisadores desenvolvem um projeto para determinar o efeito cardiovascular dos compostos de própolis, já que "em outros países são empregados para doenças de circulação, cardíacas e de hipertensão", disse.
Para isso, os especialistas vão ter que separar os compostos com procedimentos químicos e avaliar a reação biológica. Depois, em colaboração com a Universidade Autônoma de Querétaro, farão testes com a aorta isolada de ratos. Posteriormente, algumas cobaias vão tomar a substância por via oral.
As duas pesquisas serão realizadas com 15 tipos de própolis, concedidos por produtores do Centro Ecológico Acuexcómatl, e por apicultores das zonas rurais de Topilejo em Tlalpan, Xochimilco e Milpa Alta, na Cidade do México.

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Quatro drogas contra Aids terão equivalente genérico

Fonte: Folha On Line (12/07/11)

A Gilead Sciences, um dos principais fabricantes de drogas contra o HIV, dividirá os direitos de propriedade intelectual de seus medicamentos em um pool de patentes destinado a tornar os tratamentos mais acessíveis aos pobres.
O grupo com sede na Califórnia concordou com a produção de quatro drogas genéricas por outras companhias, cujo preço final seria mais em conta.
Esta é a primeira indústria farmacêutica a entrar no novo Pool de Patentes de Medicamentos, um braço das Nações Unidas que reúne fundos para o combate à Aids e do qual fazem parte 29 países. Agora os organizadores esperam que outros fabricantes se unam à iniciativa.
Cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo têm HIV (vírus da imunodeficiência humana), que causa a Aids. A maioria vive na África e na Ásia, onde os medicamentos têm de ser muito baratos para permitir o tratamento.
A diretora-executiva do pool, Ellen't Hoen, disse à agência de notícias Reuters que está negociando os termos para acordos similares com a ViiV Healthcare --joint venture da GlaxoSmithKline e da Pfizer--, com a Bristol-Myers Squibb, com a Roche, a Boehringer Ingelheim e a Sequoia Pharmaceuticals.

PASSAGENS AÉREAS
O Pool de Patentes de Medicamentos é financiado por uma taxa que incide sobre as passagens aéreas do Chile, França, Coreia do Sul, Mali e Níger.
O fundo adota um sistema para que detentores de patentes liberem tecnologia a fabricantes de genéricos em troca de royalties modestos.
No caso da Gilead, o acordo permite a produção de cópias genéricas do tenofovir, emtricitabine, cobicistat e elvitegravir, assim como a combinação desses produtos em única pílula para combater o HIV, conhecida como Quad.
O cobicistat, o elvitegravir e o Quad ainda estão em desenvolvimento clínico e a inclusão deles no acordo deve acelerar o fluxo de novos tratamentos nos países pobres.

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Indução da ovulação pode ter efeito adverso, diz estudo.

Fonte: Folha On Line (04/07/11)

A indução da ovulação em mulheres maiores de 35 anos que se submetem a tratamentos de fertilidade pode causar efeitos adversos no organismo, conclui um novo estudo.
Um grupo de pesquisadores do Centro de Fertilidade, Ginecologia, e Genética de Londres considera que esse procedimento --pelo qual se recorre à medicação hormonal para estimular a ovulação e que, dessa maneira, liberam um maior número de células reprodutoras-- altera o processo crítico da duplicação de cromossomos conhecido como meiose.
Segundo os especialistas, isso provocaria anormalidades no número de cromossomos --o que poderia, por sua vez, causar efeitos adversos como o fracasso do tratamento de reprodução assistida, um aborto ou, de maneira mais rara, o nascimento de um bebê afetado por condições como a Síndrome de Down.
Essas conclusões serão expostas nesta segunda-feira na conferência anual da European Society of Human Reproduction and Embryology, em Estocolmo (Suécia).
O grupo de especialistas destacará que os resultados do estudo estão levando a um novo entendimento sobre o desenvolvimento das possíveis anormalidades que podem ocorrer. Para isso, o diretor do centro médico, Alan Handyside, e colegas de oito países diferentes desenvolveram uma nova maneira de detectar corpos polares (pequenas células produzidas durante as duas divisões meióticas no processo de amadurecimento dos gametas femininos).
Segundo Handyside, ainda é necessário "pesquisar mais sobre a incidência e o esquema dos erros meióticos após diferentes regimes de estimulação".
"Os resultados dessa pesquisa devem nos permitir identificar melhores estratégias clínicas para reduzir a incidência dos erros de cromossomos em mulheres mais velhas que se submetem a tratamentos de fertilização in vitro", indicou.

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Idade para exame de papanicolau é ampliada para 64 anos.

Fonte: Folha.com (04/07/11)

A idade para as mulheres se submeterem ao exame de papanicolau, por meio do qual é feito o diagnóstico de câncer de colo de útero, vai ser ampliada. Antes, ele era feito em mulheres entre 25 e 59 anos e agora a faixa etária será alongada até os 64 anos.
A orientação vale para a rede pública e privada de saúde e será anunciada na noite desta segunda-feira pelo Inca (Instituto Nacional do Câncer), durante a abertura do Congresso Mundial de Patologia Cervical e Colposcopia, no Rio de Janeiro, como uma das novas diretrizes para o diagnóstico da doença.
De acordo com a recomendação, elaborada em conjunto com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), sociedades médicas e o Ministério da Saúde, a coleta de material para o exame continua sendo feita a partir dos 25 anos. Ele só deixará de ser realizado depois que a paciente receber dois resultados negativos consecutivos após os 64 anos.
A ginecologista Flávia de Miranda Corrêa, da Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica do Inca, informou, em nota, que "a ampliação da faixa etária para o rastreamento do câncer de colo do útero segue a tendência internacional relacionada ao aumento da longevidade. Hoje, as brasileiras têm expectativa de vida até os 76 anos".
Outra novidade é que o exame, que era feito anualmente, passa a ser recomendado em um intervalo de três anos. Mas, para isso, a paciente precisa ter dois diagnósticos negativos em anos seguidos.
A partir do resultado do papanicolau, um exame preventivo, o médico consegue identificar lesões antes da formação do câncer de colo do útero e dar início ao tratamento.
De acordo com o Inca, todos os anos são registrados mais de 18 mil casos, que provocam 4.800 mortes por câncer de colo de útero. Esse tipo de tumor é o segundo com maior incidência entre as mulheres, atrás apenas do câncer de mama. O câncer de colo de útero é a quarta causa de mortes entre as mulheres.

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Anvisa tornará obrigatório alerta em inseticida e desinfetante.

Fonte: Folha.com (04/07/11)

Uma nova norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) obrigará fabricantes de saneantes (desinfetantes, detergentes e inseticidas) a alertar sobre os riscos à saúde relacionados a esses produtos quando não manuseados adequadamente.
A informação é da coluna de Mônica Bergamo publicada na edição desta segunda-feira (4) da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Os saneantes são a terceira maior causa de intoxicação em seres humanos no Brasil. As embalagens deverão ter avisos como "este produto é tóxico" ou "é veneno" em letras maiúsculas, em negrito.
Termos como "não tóxico", "seguro", "inócuo" e "não prejudicial", bem como "o melhor", "excelente" e "incomparável" serão proibidos.

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Analgésicos comuns podem aumentar risco de infartos e derrames.

Fonte: G1.com (04/07/11)

Analgésicos usados no dia-a-dia para tratar inflamações podem causar dois tipos de arritmia cardíaca, afirma pesquisa publicada nesta segunda-feira (04) em uma revista médica. O problema está ligado ao risco de derrames, paradas cardíacas e, consequentemente, à morte.
O estudo dinamarquês, publicado pelo “British Medical Journal”, usou dois tipos diferentes de analgésicos na avaliação: os anti-inflamatórios não esteroides (NSAID, na sigla em inglês) e os anti-inflamatórios de nova geração, conhecidos como inibidores seletivos COX-2.
Ambos os tipos de drogas já tinham relação comprovada com o aumento do risco de infartos e derrames, mas a pesquisa atual é a primeira a mostrar como esses medicamentos influenciam essa incidência.
Os pesquisadores acompanharam 32.602 pacientes diagnosticados com essa doença pela primeira vez entre 1999 e 2008. Eles foram selecionados aleatoriamente no Registro Nacional de Pacientes da Dinamarca.
Na comparação entre os usuários de NSAID, de COX-2 e os que não tomavam analgésicos, a diferença foi considerável. Quem tomou o NSAID apresentou um risco 40% maior do que o do grupo que não usou nenhuma das medicações.
Na comparação com o mesmo grupo, os usuários dos inibidores COX-2 se submeteram a um risco 70% maior. Pela observação dos pesquisadores, o risco é maior entre os pacientes mais velhos e os que tinham doença crônica do rim ou artrite reumatoide.

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Therapeutic monoclonal antibodies: scFv patents as a marker of a new class of potential biopharmaceuticals.

Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences

versão ISSN 1984-8250

Resumo

PUCCA, Manuela Berto et al. Therapeutic monoclonal antibodies: scFv patents as a marker of a new class of potential biopharmaceuticals. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2011, vol.47, n.1, pp. 31-38. ISSN 1984-8250. doi: 10.1590/S1984-82502011000100005.
Anticorpos monoclonais representam a classe de maior crescimento em produtos de biofármacos e possuem várias aplicações em pesquisa médica, diagnóstico, terapias e ciência básica. A produção de anticorpos monoclonais recombinantes revolucionou a geração de imunoglobulinas e sua utilização implica em avanço estratégico, afetando o mercado farmacêutico global de proteínas terapêuticas. No presente trabalho, uma revisão sobre scFv e a relação do seu número de patentes foi analisada. Os resultados mostram que vários países apresentam patentes de scFv com destaque para os Estados Unidos, China e Reino Unido. Os alvos desses anticorpos também foram avaliados e as análises revelaram que a maioria é destinado a terapias contra o câncer.
Palavras-chave : Anticorpos monoclonais; Anticorpos recombinantes; scFv; Biofármacos.

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Anti-inflammatory and analgesic activities of red seaweed Dichotomaria obtusata.

Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences

versão ISSN 1984-8250

Resumo

VAZQUEZ, Ana Iris Frías et al. Anti-inflammatory and analgesic activities of red seaweed Dichotomaria obtusata. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2011, vol.47, n.1, pp. 111-118. ISSN 1984-8250. doi: 10.1590/S1984-82502011000100014.
O objetivo do presente trabalho é centrado nos efeitos antiinflamatórios e analgésicos da alga vermelha Dichotomaria obtusata por meio de clássicos testes em camundongos (edema de orelha induzido por TPA e contorção induzida por ácido acético). Também foi determinada a composição química qualitativa do extrato (lactonas, fenóis, triterpenos, esteróides e carboidratos reduzidos). Os resultados mostraram que de Dichotomaria obtusata (12,5, 25 e 50 mg/kg, ip) inibiu o edema de orelha do camundongo de forma dose-dependente. No teste de contorção, extrato aquoso (12,5, 25, 50 e 100 mg/kg, ip e 100, 200, 400, 800 mg/kg, po) reduziu o contorções abdominais de forma significativa. Em conclusão, o estudo demonstrou a atividades antiinflamatória e antinociceptiva do extrato aquoso em modelos experimentais. Estes resultados sugerem que o extrato aquoso D.obtusata possuem potencial terapêutico no tratamento de dor periférica e/ou de doenças inflamatórias.
Palavras-chave : Dichotomaria obtusata [atividade antiinflamatória]; Dichotomaria obtusata [atividade analgésica]; Teste do edema de orelha [Teste de contorção em camundongos].

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Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences

versão ISSN 1984-8250

Resumo

VEBER, Ana Paula; DIEHL, Eliana; LEITE, Silvana Nair e PROSPERO, Elisete Navas Sanches. Pharmaceutical assistance in local public health services in Santa Catarina (Brazil): characteristics of its organization. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2011, vol.47, n.1, pp. 75-80. ISSN 1984-8250. doi: 10.1590/S1984-82502011000100009.
Este estudo retrata a etapa de diagnóstico de 201 Planos Municipais de Assistência Farmacêutica enviados entre 12 de novembro de 2005 a 06 de julho de 2006 à Diretoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (DIAF-SES/SC). Utilizou-se a Análise de Correspondência Múltipla, através do programa SPAD 3.5 e posteriormente realizou-se teste de hipótese. As variáveis "presença de farmacêutico" e "população" foram as que mais contribuíram para a formação dos três agrupamentos de municípios evidenciados. O número de medicamentos constantes das Relações Municipais de Medicamentos Essenciais (REMUMEs) variou entre 15 e 413, sendo que 67 municípios possuem entre 101 e 200 medicamentos, considerado neste estudo como o intervalo ideal, de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais de 2006. Não se verificou tendência à correlação entre o número de medicamentos nas REMUMEs e a população do município. Os resultados confirmam a conhecida disparidade em relação à Assistência Farmacêutica entre municípios de diferentes portes e ressaltam a necessidade de estruturação das atividades de Assistência Farmacêutica nos municípios estudados. Há ainda a necessidade de maior comprometimento de todas as esferas de gestão para que as atividades de Assistência Farmacêutica no nível local garantam o acesso a medicamentos e serviços de qualidade, visando o uso racional.
Palavras-chave : Assistência farmacêutica [serviços]; Gestão em saúde; Atenção primária à saúde.

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Compliance with treatment: related-issues and insights for pharmacist intervention.

Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences

versão ISSN 1984-8250

Resumo

SILVA, Nilcéia Lopes da; RIBEIRO, Eliane; NAVARRO, João Luis e ZANINI, Antonio Carlos. Compliance with treatment: related-issues and insights for pharmacist intervention. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2011, vol.47, n.1, pp. 1-12. ISSN 1984-8250. doi: 10.1590/S1984-82502011000100002.
A baixa adesão dos pacientes ao tratamento medicamentoso de doenças crônicas continua sendo um dos maiores desafios da medicina, por comprometer a efetividade do tratamento, repercutindo na qualidade de vida, aumentando os gastos com saúde e diminuindo a produtividade do indivíduo doente. O tema adesão é tão relevante para a prática clínica quanto complexo, a começar pelas tentativas de adoção de uma terminologia que expresse com exatidão o seu significado. Além disso, vários métodos para sua determinação foram estabelecidos sem, contudo, se chegar a um consenso sobre qual seria o "ótimo". Adicionalmente, as condições socioeconômicas, as características da doença, os tratamentos empregados, o sistema de saúde e seus profissionais ou o próprio paciente são alguns dos distintos fatores que influenciam, simultaneamente, o nível de adesão do paciente ao tratamento. Neste cenário de alta complexidade, intervenções realizadas pelo profissional farmacêutico têm sido apontadas como estratégias efetivas para o aumento dos níveis de adesão do paciente ao tratamento. Os objetivos deste artigo são: (1) fornecer aos farmacêuticos algumas informacões úteis relacionadas ao assunto adesão tais como: terminologia e definições, métodos para medir adesão e persistência, fatores influenciadores e impacto da baixa adesão; (2) fornecer algumas idéias a respeito de como estes profissionais de saúde podem efetivamente contribuir para a melhora dos níveis de adesão.
Palavras-chave : Tratamento medicamentoso [adesão]; Medicamentos [uso]; Doenças crônicas [tratamento]; Farmacêutico [intervenções].

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Veja possíveis consequências da mistura de álcool com remédios.

Fonte: Folha.com

Por precaução, a maioria dos médicos recomenda evitar a combinação de bebida e remédios. Mas não são todos os medicamentos que, misturados ao álcool, causam efeitos colaterais.
Segundo Patricia Moriel, professora do curso de farmácia da Unicamp e responsável pelo grupo de farmácia clínica, apenas 17% dos remédios podem causar danos ao ser consumidos com álcool. Desse total, 15% podem causar interações graves, com risco de morte.
O problema, diz a também farmacêutica Amouni Mourad, é que há remédios que interagem com álcool nas principais classes de drogas, e cada organismo reage de forma diferente à mistura.
"Na dúvida, deve-se optar pela segurança de não consumir álcool usando medicamentos", afirma Mourad, que é assessora técnica do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.
Segundo um estudo italiano de 2002, com 22.778 adultos, o uso moderado de álcool está associado ao aumento de 24% no risco de reações adversas a medicamentos.
Os efeitos foram mais frequentes nas mulheres do que nos homens. Os mais comuns foram problemas gastrointestinais, seguidos por complicações hormonais, alergias e arritmias cardíacas.
Editoria de Arte / Folhapress
ANTIBIÓTICOS
Mesmo assim, os médicos afirmam que o consumo ocasional de bebida e em pequena quantidade (uma lata de cerveja ou uma taça de vinho) traz menos risco de efeitos colaterais com remédios. Incluindo os antibióticos.
"Essa história de que o álcool corta o efeito do antibiótico é lenda. Se você toma o remédio de manhã ou à tarde, não há problema em beber uma dose à noite. O grande risco está no exagero", diz Antônio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Mas, segundo Arthur Guerra, psiquiatra do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, não é muito lógico usar a energia do corpo debilitado pela infecção ou inflamação para metabolizar a bebida.
A maioria dos antirretrovirais usados para combater o vírus HIV também não interage com álcool.
"É melhor garantir a adesão ao tratamento do que insistir para o paciente não beber", diz Moriel, da Unicamp.
A combinação mais perigosa do álcool é com antidepressivos e calmantes, que agem no cérebro.
No caso de calmantes benzodiazepínicos, o álcool pode causar insuficiência respiratória e aumentar o efeito sedativo e o risco de coma.

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Anemia atinge mais mulheres e crianças menores de 2 anos.

Fonte: G1.com (23/06/11)

O maior problema de nutrição do Brasil é a falta de ferro, uma deficiência que pode ser facilmente solucionada, com a ingestão de alimentos ricos nesse nutriente. Sem ele, as crianças podem desenvolver anemia e ter dificuldade de crescimento e aprendizado, entre outros prejuízos.
A pesquisa oficial mais recente feita no país mostra que 20% das crianças (sobretudo menores de 2 anos) e 29% das mulheres têm o problema. E essa forma de desnutrição mais silenciosa também está associada a doenças na vida adulta. Para aprofundar como age essa carência alimentar em todas as faixas etárias, o Bem Estar desta quinta-feira (23) convidou a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Juliana Dellare Calia.
Anemia (Foto: Arte/G1)
A fraqueza generalizada causada pela anemia ocorre porque, sem o ferro, as células vermelhas do sangue (hemácias) não "conversam" com o oxigênio que deve ser distribuído pelo corpo. Cada uma das 28 bilhões de hemácias que circulam no organismo carrega 1 bilhão de moléculas de oxigênio. E 2 milhões são produzidas a cada segundo.
Entre os sintomas da anemia, estão: fadiga generalizada, falta de apetite, menor disposição para o trabalho, desânimo, palidez da pele e das mucosas (como olhos e gengiva) e dificuldade de aprendizagem em crianças. Quem tem suspeita da doença deve fazer um exame de sangue, disponível em toda a rede pública.
No Brasil, é comum as farinhas de trigo e milho receberem ferro para suprir essa deficiência. Outra dica é consumir frutas cítricas, como laranja e limão, que não contêm ferro, mas são ricas em ácido ascórbico, substância que melhora a absorção desse nutriente vindo de outros alimentos.
O leite de vaca não é fonte de ferro, a não ser que seja adicionado industrialmente, mas o leite materno, sim.
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Disfunções hormonais e perda de peso influenciam queda de cabelo.

Fonte: G1.com

Cabelos bonitos e saudáveis exigem cuidados especiais, tanto para evitar quedas como quebras. Fios que caem demais podem indicar um problema de saúde ou ser um sinal de que a tintura no cabeleireiro não está sendo aplicada da forma correta.
Para falar sobre o tema no Bem Estar, estiveram presentes nesta quarta-feira (13) a dermatologista Márcia Purceli, do Hospital Albert Einstein, e o endocrinologista Alfredo Halpern, que também é consultor do programa.
Segundo Márcia, é preciso ver se o cabelo está quebrando e se soltando em seguida ou se está caindo diretamente do couro. Além disso, é importante saber se essa é uma situação do momento (como depressão e estresse), um problema orgânico ou uma falha no folículo capilar. De cada ponto, nascem de dois a três fios. Com a queda, há um espaçamento maior entre os folículos, e os fios ficam mais finos.
Queda e quebra de cabelo (Foto: Arte/G1)
Uma pessoa tem em média 150 mil fios, e vários caem diariamente em um ciclo com começo, meio e fim, até serem substituídos por novos. Quando alguma área começa a ficar completamente careca, é hora de procurar um médico, pois pode haver uma doença no couro cabeludo.
Para um rastreamento inicial, por exame de sangue, pode-se consultar um clínico geral, destacou Márcia. E, entre os alimentos que podem melhorar o problema estão carne vermelha, fígado, arroz e feijão.
Algumas causas da queda capilar são mudanças de estação do ano, como verão e outono; escova progressiva, privação alimentar, anemia (falta de ferro), febre muito alta, infecções e distúrbios na glândula tireoide. Na gravidez, o problema costuma ser interrompido, por causa dos hormônios da gestação.
O excesso de produção de testosterona, hormônio cuja ação é genética (de ambos os pais), também pode levar à calvície. E, ao contrário do que se pensa, bonés não provocam calvície, mas podem piorar doenças como a dermatite seborreica e desencadear queda.
O Bem Estar falou, ainda, da polêmica da finasterida, remédio que evita a calvície em homens e pode colocar em risco o desempenho sexual em 2% dos casos. E, da cidade de Alto Araguaia (MT), a professora Polleyka Fraga contou que sofre com a queda de cabelo após ter feito uma cirurgia de redução de estômago.
No estúdio, a gerente de compras Fabiana Pavão e a universitária Marta Franco revelaram que têm queda acentuada de fios, mas um volume normal. Já Marta fez uma série de tratamentos químicos antes de apresentar o problema. Hoje, tenta reduzir os efeitos com xampu antiqueda, mas os fios perderam volume e mudaram de cor. Segundo a médica, ela já pode ter dado início a um quadro de calvície feminina.
Contra a quebra, máscaras de tratamento (caseiras ou industrializadas) à base de cremes e queratina ajudam a restaurar a camada externa dos fios. Isso os protege de condições ambientais como vento, baixa umidade e radiação ultravioleta. A maioria dos produtos químicos e o excesso de calor, porém, levam à quebra, e não a queda, do cabelo.
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Especialistas explicam sintomas e tratamento da síndrome do pânico.

Fonte: G1.com

Uma situação desesperadora em que a pessoa sente tontura, falta de ar, taquicardia, medo e suor frio – entre vários outros sintomas. Essa tensão toda, se for recorrente e diagnosticada por um médico, é chamada de síndrome do pânico, que pode ser provocada por um episódio de limite ou desafio, em que o indivíduo tem dificuldade de “dominar” o ambiente em que vive.
Durante as crises, que duram até meia hora (com picos entre 5 e 10 minutos) e são três vezes mais comuns em mulheres, o cérebro envia sinais para o corpo fugir ou lutar – mas esse alarme está desregulado. Pode ser no meio de uma multidão, no engarrafamento, metrô, elevador, shopping, supermercado ou na fila do banco.
O humor, nesse período, parece uma montanha-russa: os picos de ansiedade, pressão e respiração atingem, depois, um estado de exaustão e sonolência, como se fosse o fim de uma guerra.
Síndrome do pânico (Foto: Arte/G1)
Para falar sobre como identificar essa doença e qual o tratamento disponível, o Bem Estar desta terça-feira (14) contou com a presença do psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do Hospital das Clínicas. Ao lado dele, o cardiologista e consultor Roberto Kalil explicou o que é uma frequência cardíaca normal, alta e baixa.
Essa mudança brusca e completa do metabolismo, em que a vítima demonstra uma reação desproporcional – como se estivesse diante de uma ameaça real –, causa um aumento tão grande da pressão arterial, que a pessoa muitas vezes acha que está tendo um infarto e vai morrer. Mas, segundo Kalil, o risco cardíaco é mínimo se o paciente for diagnosticado corretamente.
A primeira manifestação pode ser desencadeada por algum acontecimento traumático ou estressante, que desestabiliza o indivíduo – mas isso não é regra.
Nas ruas de São Paulo, a repórter Marina Araújo foi conhecer a história de alguns portadores de síndrome do pânico, como a secretária Vanessa Grandolpho Lopes e o bancário João Paulo de Souza. Eles tentam controlar as crises, entender a doença e recuperar o controle de si. Vanessa recorre a exercícios de respiração, terapias alternativas e remédios para vencer o medo.
É importante destacar que ter um ataque de pânico ou uma crise específica não caracteriza a síndrome. Antes de procurar um médico específico (cardiologista ou psiquiatra), observe seus sintomas com atenção. Se você estiver passando por um ataque de pânico ou ver alguém em um, procure se acalmar e tranquilizar a pessoa, além de ter consciência de que a situação tem prazo de validade.
Segundo o psiquiatra Figueira de Mello, as crises também podem incluir fraqueza, desorientação e lesão de memória a longo prazo. Além disso, às vezes elas estão associadas a depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que ocorrem paralelamente, sem relação de causa e efeito. Nesse momento, respirar devagar pode ajudar, principalmente com a ajuda de um saquinho de papel.
O especialista ressaltou, ainda, que sentir medo é necessário, pois se trata de uma proteção da vida que contribui para a evolução da espécie. Mas, quando se torna doença, tem controle – apesar de a cura total ser mais difícil de obter.
Frequência cardíaca
Um coração normal bate de 50 a 100 vezes por minuto. Quando a criança nasce, fica acima de 150 batimentos; no adulto gira em torno de 180 e, no idoso, de 60 a 70.
Quando o músculo cardíaco bate mais de 100 vezes por minuto, ocorre a taquicardia. Se for abaixo desse nível, chama-se bradicardia. Segundo Kalil, um coração acelerado constantemente pode ser sinal de várias doenças, como hipertireoidismo, diabetes, febres infecciosas, fibrilação atrial (o coração se desregula e bate como um telégrafo), insuficiência cardíaca e arritmias.
Já em um atleta ou esportista, a bradicardia pode ser apenas uma adaptação fisiológica. Se não for nada relacionado com a atividade física, pode ser algum problema no sistema elétrico do coração, como a doença de Chagas ou a doença do nó sinusal, que é como se a bateria do coração "descarregasse".
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'Memória da dor' é importante para mudar de vida após um infarto.

Fonte: G1.com

A "memória da dor", ou seja, lembrar de um evento negativo sofrido no passado, ajuda muitos pacientes a mudar de vida após um infarto. Mas, transcorrido um tempo, alguns voltam aos maus hábitos, esquecendo-se de que podem sofrer um novo acidente cardíaco em menos de 5 anos.
Recuperação cardíaca foi o tema do Bem Estar desta terça-feira (17), que contou com a presença dos cardiologistas Roberto Kalil e Nabil Ghorayeb. Cerca de 8% das vítimas de infarto no Brasil morrem, e 30% não resistem a uma segunda ocorrência.Reabilitação cardíaca 1 (Foto: Arte / G1)
O repórter Renato Biazzi foi conhecer a história do fiscal de obras Munetsugu Kayo, que sofreu um infarto há três anos, mas parece que não se lembra mais disso. No início, ele até fez caminhadas e controlou a alimentação, só que com o tempo abandonou a rotina saudável. Três meses após o acidente cardíaco, Kayo retomou a vida focada apenas no trabalho.
Segundo Ghorayeb, férias são obrigatórias não só do ponto de vista trabalhista, mas também biológico, porque o corpo precisa descansar.
O médico explicou que, após seis meses, a maioria desiste de se cuidar - o que também ocorre com hipertensos e fumantes. De acordo com Kalil, as principais dicas para evitar um infarto são: controlar a pressão e a glicose, não fumar e seguir a medicação corretamente. Após 60 dias de um acidente, já é possível praticar atividades físicas.
Além disso, mau humor e tristeza podem aumentar os riscos cardíacos, disse Ghorayeb. Pessoas bem-humoradas tendem a evoluir melhor no tratamento e na recuperação.
Levar a sério a promessa de ter uma vida mais equilibrada e de qualidade não é tarefa fácil: exige persistência e muita força de vontade. O repórter Renato Biazzi acompanhou a trajetória do corretor de seguros José Roberto de Melo, que teve um infarto há dois meses e há 45 dias foi operado do coração.
Pensando Leve
Dois meses após a cirurgia de redução de estômago, o advogado Alexandre Berthe ainda não pode comer gorduras nem tomar refrigerante, mas já começou a fazer atividade física.
Para ajudá-lo, o preparador físico e consultor do Bem Estar José Rubens D'Elia deu dicas de exercícios para fortalecer a musculatura.
Os dois trotaram, depois fizeram uma caminhada rápida - e os batimentos cardíacos de Alexandre chegaram a 151 por minuto. Por fim, houve uma sessão de alongamentos, agachamento e movimentos para as pernas.
O advogado está disposto a vencer o sedentarismo e se mexer, mas na academia ainda enfrenta limitações. Por isso, ele apenas anda na esteira e faz alongamentos.

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Raiva, preocupação e excesso de trabalho podem causar dor de cabeça.

Fonte: G1.com

Quase 100% das mulheres e 94% dos homens têm dor de cabeça alguma vez na vida. Raiva, preocupação, falta de dinheiro, excesso de trabalho e privação de sono podem ser algumas das mais de 200 causas.
O problema também pode ser genético, por tensão muscular, tensão pré-menstrual (TPM), barulho, cheiro ou luz forte. Quando intenso, recorrente e acompanhado de outros sintomas, é diagnosticado como enxaqueca, que geralmente vem acompanhada de enjoo, náusea, aversão a luz e som, e visões distorcidas, com flashes e aura colorida.
O Bem Estar desta quarta-feira (27) convidou o endocrinologista Alfredo Halpern e o neurologista Marcelo Calderaro para falar novamente sobre o assunto, que já foi tema do programa na terça-feira passada, junto com acidente vascular cerebral (AVC).
Dor de cabeça 3 (Foto: Arte/G1)
Os médicos explicaram que alimentos podem agir como um gatilho em pessoas com predisposição à dor de cabeça, mas não são uma causa. Por isso, mudar a dieta não costuma ser tão eficaz.
Calderaro disse que um indivíduo deve tomar, no máximo, um analgésico a cada dez dias, totalizando 36 no ano. Alguns exageram na dose, como a supervisora de limpeza Veranei Santos, que consome quase 1,5 mil compromidos por ano.
Na enxaqueca, a cabeça dói apenas de um lado e a sensação é de que ela está pulsando, latejando. Quem tem esse problema se torna mais sensível a interferências químicas e emocionais.
Pode ser por um jejum prolongado ou excesso de café. É como se o circuito elétrico cerebral entrasse em pane: as artérias se dilatam e a dor se torna insuportável.
Cada fator ativa uma área diferente do cérebro. Os hormônios acionam a glândula hipófise; a audição mexe o córtex primário; gosto, cheiro e visão estimulam a região orbitofrontal; e as emoções são respondidas no sistema límbico.
No estúdio, Halpern explicou a influência da queda do estrogênio durante o ciclo menstrual para o aparecimento da dor de cabeça.
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Impotência sexual atinge 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos.

Fonte: G1.com

Impotência sexual é um assunto sobre o qual muitos homens evitam falar, mas atinge, em algum grau, 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos. Entre a faixa dos 40 anos, 30% não conseguem ter relações por falta de ereção. Mas o problema tem tratamento, que pode variar de terapia a prótese peniana, passando por remédio oral e injeção.
No Bem Estar desta quarta-feira (11), estiveram o endocrinologista Alfredo Halpern, que também é consultor do programa, e o urologista Sidney Glina. Eles explicaram a influência de hormônios e outros fatores no aparecimento da disfunção erétil. Também destacaram que essa é uma situação que deve ser trabalhada e resolvida a dois.
Impotência sexual (Foto: Arte/G1)
Para ter uma ereção, o homem precisa receber estímulos, que podem ser uma visão, um toque ou pensamento. E é necessário haver um equilíbrio de hormônios, nervos e circulação. Nas ruas, o apresentador Fernando Rocha e a repórter Marina Araújo conversaram com homens e mulheres sobre o assunto.
No estúdio, os especialistas disseram que o excesso de adrenalina e ansiedade também pode prejudicar o desempenho na relação. Segundo Halpern, o sexo deve ser natural, sem se preocupar tanto com a performance. Por outro lado, afirmou ele, as mulheres estão mais liberadas e exigem mais dos parceiros.
É importante diferenciar quando há um falha eventual, motivada por fatores específicos, de quando o problema requer acompanhamento médico. O tratamento inicia-se com uma avaliação laboratorial para saber como estão o metabolismo, o colesterol e os triglicérides.
Mesmo que o paciente busque uma terapia de apoio, caso a origem seja psicológica, costuma-se indicar remédio via oral para ajudar a resolver a impotência. Mas é bom conhecer os riscos de vício psicológico no medicamento, pois muitos homens sem a doença fazem uso deles apenas para melhorar o desempenho sexual.
Dados internacionais revelam que até 70% dos pacientes respondem bem ao tratamento com medicação. Quando o homem não reage ao remédio, porém, é indicado o implante de prótese peniana.
Com a idade, a tendência é que o distúrbio se agrave. E quem tem ejaculação precoce pode ter impotência mais tarde. Além disso, os mais velhos costumam a ficar mais doentes, tomar mais remédios e sofrer mais complicações psicológicas, hormonais e vasculares. Depois dos 30 anos, já começam a diminuir os níveis de testosterona no corpo masculino.
Doenças cardiovasculares também podem dificultar a ereção, porque tornam os vasos sanguíneos mais rígidos e atrapalham a vasodilatação. Já a diabetes interfere nos nervos e vasos, comprometendo o processo. Por isso, deve-se controlar as taxas de glicose.
Problemas na próstata e uso de anabolizantes ou remédios contra depressão, hipertensão ou para emagrecer também podem piorar a situação. O cigarro, por sua vez, obstrui os vasos, levando menos sangue até os corpos cavernosos do pênis. O sedentarismo aumenta a gordura abdominal, atinge os vasos e diminui a testosterona. Além disso, o estresse e a depressão interferem nos sinais cerebrais e podem desencadear a perda do desejo sexual.

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Especialistas explicam as diferenças entre alimentos diet, light e zero.

Fonte: G1.com (22/06/11)

Produtos light, diet e zero costumam causar confusão na hora da compra. E as opções aumentam a cada dia. Afinal, qual deles não contém açúcar, gordura e ajuda a emagrecer? O que é mais indicado para cada caso? Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos light ou diet podem ser tão ou mais calóricos que os normais.
Para tirar essas dúvidas frequentes, o Bem Estar desta quarta-feira (22) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Amanda Poldi, diretora do departamento técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) e uma das maiores especialistas em rotulagem do país.
Light, diet e zero (Foto: Arte/G1)
Segundo Amanda, é fundamental prestar atenção nos rótulos e nas porções consumidas. E um mesmo produto pode ser light, diet e zero, já que uma categoria não exclui a outra. Por isso, deve-se verificar em que determinado alimento é light ou diet.
Os itens light apresentam uma redução de 25% em algum componente se comparado com o original. Podem ser calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outros nutrientes. Na pipoca light, por exemplo, a diferença de calorias, gorduras e carboidratos é pequena. Já o sorvete é feito com menos carboidratos e quase metade das calorias, porém concentra mais que o dobro de sódio. A margarina light tem menos da metade das gorduras e calorias que a normal.
Alimentos zero são os que contêm 0% de algum item em relação ao tradicional. O refrigerante light ou zero tem zero caloria, mas a quantidade de sódio é maior.
O diet, por sua vez, é recomendado para dietas especiais, como a de pacientes diabéticos. Costuma ter menos carboidrato, açúcar, gordura ou sódio. Entre o chocolate light e diet, por exemplo, a diferença é pequena: o diet contém mais gordura e carboidrato que o normal, mas pode ser mais calórico. Já o zero tem zero açúcar e lactose, além de menos calorias e carboidratos.
Segundo Halpern, 1 grama de gordura concentra 9 calorias, contra 4 calorias em 1 grama de carboidrato. O especialista também recomendou conferir sempre o valor energético dos produtos e não exagerar, pois aí os benefícios se perdem e pode haver o efeito contrário.

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Exame de sífilis na gravidez pode salvar milhares de bebês, diz estudo.

Fonte: G1.com

As vidas de centenas de milhares de bebês podem ser salvas anualmente se mulheres grávidas fizerem exames de sífilis, dizem pesquisadores na Grã-Bretanha. Pesquisadores da University College London analisaram 10 estudos prévios, que envolveram um total de 41 mil mulheres, e divulgaram suas conclusões na publicação científica "Lancet Infectious Diseases".
A sífilis causa a morte de meio milhão de bebês todo ano, número que inclui natimortos e bebês que morreram pouco após o nascimento, a maioria na África subsaariana.
Os pesquisadores dizem que exames e consequentes tratamentos a base de antibióticos seriam uma forma barata e efetiva de diminuir pela metade o número de mortes.
O estudo sugere que a realização de exames acompanhados de tratamento resultou na redução de 58% dos casos de natimortos e em uma redução similar nos casos de mortes nas primeiras semanas de vida. Casos de sífilis congênita também foram reduzidos.
Custo
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que resulta em ferimentos e coceiras e evolui para danos mais sérios ao coração, cérebro e olhos, podendo causar a morte. Ela pode ser passada de mãe para filho pela placenta, doença conhecida como sífilis congênita.
Calcula-se que menos de uma em cada oito mulheres faz o teste de sífilis durante a gravidez e mais de dois milhões de mulheres com a doença ficam grávidas anualmente. Em mais de dois terços dos casos, ocorrem sérias complicações.
Outro estudo complementar publicado no Lancet calcula que o custo para a realização de testes para a sífilis é de US$ 1,44 (equivalente a cerca de R$ 2,3).
Os pesquisadores dizem ainda que se todas as mulheres grávidas que testarem positivo receberem uma única dose do antibiótico benzatina antes da 28ª semana de gravidez, não haveria mais mortes de bebês recém-nascidos causa da sífilis.

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Estudo sugere que proteína no olho humano age como 'bússola'.

Fonte: G1.com (22/06/11)

Um estudo realizado por cientistas nos Estados Unidos sugere que uma proteína presente no olho humano pode atuar como uma 'bússola', ajudando as pessoas a se orientarem em relação ao campo magnético da Terra.
No experimento, os estudiosos da Universidade de Massachusetts retiraram de moscas da espécie Drosophila melanogaster proteínas chamadas criptocromos, que cientistas já haviam associado à sensibilidade que a mosca e outros animais, como aves migratórias, têm ao campo magnético terrestre.
Sem as proteínas, as moscas não manifestam a habilidade de navegação com base no campo magnético. Mas quando elas receberam as proteínas retiradas do olho humano, voltaram a ter essa capacidade.
A pesquisa, liderada pelo cientista Steven Reppert e divulgada na publicação científica "Nature Communications", reacende a discussão sobre se os humanos, assim como moscas e aves migratórias, também são sensíveis ao campo magnético da Terra no que se refere à orientação.
Bússola humana
As proteínas criptocromo estão presentes, em uma de suas duas variedades principais (criptocromo-1, a produzida pela Drosophila melanogaster, e criptocromo-2, encontrada nos humanos), em cada animal do planeta. Elas teriam ligação, por exemplo, com o chamado 'relógio biológico' dos humanos e de outros animais.
Também já era conhecida a faculdade da proteína de regular a orientação de animais, como borboletas e aves migratórias. A grande descoberta desta pesquisa é que essa proteína presente nos humanos cumpriu a mesma função quando transplantada nas moscas.
Nos anos 1980, um estudo do cientista Robin Baker, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, concluiu por meio de experimentos com milhares de voluntários que os humanos são, sim, sensíveis ao campo magnético da Terra.
O mecanismo que define essa sensibilidade e permite a orientação nunca foi, no entanto, descoberto. Nos anos seguintes, outros pesquisadores repetiram os experimentos, mas chegaram a conclusões contraditórias.
Ainda que já se saiba que a proteína criptocromo está por trás do senso de orientação em animais, ainda não se conhece o seu mecanismo exato de funcionamento.
Segundo Steven Reppert, a dificuldade maior em provar que os seres humanos também têm sensibilidade aos campos magnéticos do planeta é que nós não nos darmos conta se isso acontece ou não.
'Eu ficaria muito surpreso se não tivermos esse sentido (sensibilidade ao campos magnéticos da Terra)', diz o cientista. 'Ele ocorre em vários outros animais. Acho que a questão é mostrar como usamos isso.

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