terça-feira, 26 de julho de 2011

Hospital das Clínicas, em SP, reabre hoje centro de reprodução assistida.

Fonte: Folha On Line (26/07/11)

Fechado desde o incêndio no Hospital das Clínicas, no Natal de 2007, o centro de reprodução humana do HC reabre nesta terça-feira já com uma fila de espera de 500 casais.
O centro foi inaugurado há oito anos na primeira gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a um custo de R$ 3 milhões. Agora, R$ 1,23 milhão foi investido na reforma, iniciada em 2009.
Segundo Edmundo Baracat, professor titular de ginecologia da USP, a reforma foi necessária porque o centro teve de ser adaptado para atender a novas determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "A fumaça do incêndio danificou equipamentos do laboratório", diz ele.
Para as novas candidatas à FIV (fertilização in vitro), o limite de idade será de 38 anos. A decisão foi aprovada pela comissão de ética do HC porque, a partir dessa idade, as chances de gravidez ficam abaixo de 5% em razão da má qualidade dos óvulos.
Quando o centro foi inaugurado, em 2003, não havia limite de idade, e mais da metade das 8.000 mulheres inscritas tinha mais de 40 anos.
Baracat diz, porém, que mulheres acima de 38 anos poderão ser atendidas em protocolos especiais. Mas não haverá fertilização com óvulos doados --alternativa que mulheres mais velhas têm nos centros de reprodução privados.
"Não vamos mandar ninguém embora. Vamos atender e ver o que dá para fazer em cada caso. Pode ser que o problema [de infertilidade] de uma mulher de 40 anos seja tubário [trompas obstruídas], e nem precise de uma FIV", afirma Baracat.
100% PÚBLICO
O atendimento será 100% público. Os casais devem ser encaminhados por unidades de saúde do SUS. Todo custo será bancado pelo governo do Estado. Nas clínicas privadas, cada ciclo de FIV custa de R$ 10 mil a R$ 20 mil.
A previsão inicial será realizar de 20 a 40 ciclos de fertilização por mês, além de tratamentos menos complexos. A partir de 2012, a meta é atingir 80 ciclos mensais. Quando o centro foi fechado, havia mais de mil casais à espera de tratamento.
O ginecologista Paulo Serafini, diretor do centro, afirma que todos foram chamados para continuar o tratamento. "Mas muitos engravidaram em outros centros, outros se divorciaram, outros não foram encontrados porque mudaram de endereço."
LISTA DE ESPERA
A manicure Maria Noêmia Rodrigues, 36, espera desde 2004 a chance de fazer uma fertilização in vitro no HC. Mãe de uma filha de 22 anos, ela tem apenas uma trompa, que está obstruída.
Maria Noêmia diz que estava inscrita no centro de reprodução (tem documento que atesta isso), mas afirma que não foi chamada pelo HC. "Dá uma angústia de ver o tempo passando e não saber quando vai acontecer."
Baracat garante que as mulheres que já estavam na fila terão prioridade. Sobre o caso da manicure, diz que pode ter havido algum problema em contatá-la.
Editoria de arte/folhapress

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Cirurgia inédita pouco invasiva reconstrói uretra em SP.

Fonte: Folha On Line (25/07/11)

O Centro de Referência da Saúde do Homem fez a primeira cirurgia de urgência que utiliza procedimento pouco invasivo em reconstrução da uretra --canal condutor da urina-- em São Paulo.
Com uma pequena incisão de cerca de 1 cm abaixo do umbigo do paciente, a equipe médica do centro reconstruiu a uretra em cirurgia de 40 minutos.
O paciente que passou pelo procedimento rompeu a uretra após cair de uma escada.
Com a ajuda de um endoscópico flexível, os médicos conseguiram "navegar" por dentro da bexiga do doente até chegar ao canal rompido e realinhá-lo. Eles acompanharam o procedimento por um monitor de vídeo.
Na cirurgia convencional, conhecida como "aberta", o paciente recebe cortes no abdômen e permanece em repouso por, no mínimo, 30 dias. Além disso, é necessário o uso de sonda por três meses, o que faz crescer o risco de infecções.
O método utilizado no Centro do Homem diminui pela metade o desconforto pós-operatório e o tempo de utilização do dreno para urinar. Além disso, a pessoa operada volta à vida profissional mais rápido.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Pesquisa de brasileiro pode prever eficácia de vacina contra gripe.

Fonte: G1.com (12/07/11)

Uma pesquisa elaborada pelo brasileiro Helder Nakaya pode vir a melhorar a vida de pessoas que têm baixa imunidade, como idosos ou pacientes HIV-positivos, por exemplo. Nesses casos, a eficácia das vacinas é limitada.
“Ninguém sabe ao certo como a vacina funciona, só se sabe que ela funciona”, contou Nakaya ao G1. “Nunca dá para saber se as pessoas estão bem protegidas”, explicou o pesquisador. Segundo ele, é preciso esperar um mês para saber se uma vacina vai ou não atingir seu objetivo, que é imunizar o corpo contra uma doença.

A nova técnica desenvolvida pela equipe da Universidade Emory, em Atlanta, EUA, da qual Nakaya faz parte, consegue prever se a vacina vai ou não funcionar menos de uma semana depois da aplicação.
Por meio de uma análise de genes, eles estudam os mecanismos moleculares e conseguem saber como o corpo vai reagir.
Nesse estudo foi analisado o funcionamento da vacina contra a gripe. Caso a primeira tentativa não funcione, há outro tipo que pode dar certo. Outra opção é aumentar a dose, dependendo da vacina – afinal, o objetivo dos cientistas é aplicar a técnica em mais doenças.
A pesquisa publicada na revista “Nature Immunology” ainda está em fase inicial. O processo, que já foi estudado durante três anos, ainda deve ser observado por mais dois. No futuro, os cientistas querem fazer um mapeamento detalhado dos genes mais importantes para a previsão, o que vai aumentar a eficiência, diminuir os custos e, consequentemente, tornar a técnica viável para o uso dos pacientes.

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Cientistas apresentam dente criado a partir de células-tronco.

Fonte: Foha On Line (12/07/11)

Pesquisadores da Universidade de Ciência de Tóquio apresentaram hoje imagens de um dente desenvolvido a partir de células-tronco de camundongo.
O processo de bioengenharia do dente, que foi implantado na mandíbula inferior de um camundongo, permitiu a composição de todas as suas diferentes estruturas, incluindo canal e osso.

Dr. Takashi Tsuji/Tokyo University of Science/Reuters

Dente foi criado a partir de células-tronco de camundongo e implantado na mandíbula inferior do animal
Dente foi criado a partir de células-tronco de camundongo e implantado na mandíbula inferior do animal

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44% dos controlados vendidos no país tratam transtornos mentais.

Fonte: Folha On Line (12/07/11)

A maior parte das 143 espécies de medicamentos controlados vendidos no país entre março de 2007 e março de 2010 é utilizada para tratar transtornos mentais e comportamentais, como ansiedade e psicose --44% das substâncias comercializadas se inserem nesta categoria de uso. Outros 16,1% deles são usados contra doenças do sistema nervoso.
Os dados estão descritos no primeiro Boletim de Farmacoepidemiologia do sistema nacional que gerencia os produtos controlados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), divulgado ontem.
As informações permitem identificar quais das substâncias sujeitas a controle especial foram adquiridas em drogarias e farmácias no país ao longo dos últimos anos (143 das 553 classificadas). Não permite, porém, mapear a quantidade de unidades compradas de cada produto e, assim, estabelecer a frequência de consumo de cada tipo de medicamento, explica Márcia Oliveira, coordenadora nacional de gerenciamento de produtos controlados.
Essa análise quantitativa poderá ser feita a partir dos próximos boletins, que devem passar a ser divulgados semestralmente.
"Com esse primeiro boletim, podemos observar hábitos de prescrição e de consumo", diz Oliveira.
A maior proporção identificada de medicamentos contra transtornos mentais e doenças do sistema nervoso não surpreende, continua ela. Isso porque, dentre as substâncias de uso restrito no país, há um maior número delas que são usadas para o tratamento desses agravos.
O boletim leva em consideração as compras de produtos cuja retenção de receita é obrigatória feitas em cerca de 39 mil estabelecimentos farmacêuticos em 3.500 municípios do país.

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Cientistas mexicanos usam própolis para combater cáries.

Fonte: Folha On Line (12/07/11)

Um grupo de cientistas mexicanos usa própolis, uma substância produzida pelas abelhas, para combater as cáries. A equipe estuda também se a substância tem propriedades que auxiliam no combate à hipertensão, informou a Unam (Universidade Nacional Autônoma do México).
O própolis é um composto de cera elaborado pelas abelhas para tapar fissuras em suas colmeias à base de compostos aromáticos, ceras, flavonoides, terpenoides, álcoois e pólen. A estrutura química dessa substância varia de acordo com fatores como a estação do ano, a floração e a região onde os insetos fazem suas coletas, explica a universidade.
José Fausto Rivero Cruz, da Faculdade de Química, e os médicos veterinários zootecnistas Ángel López Ramírez e Adriana Correa Benítez são os responsáveis pela pesquisa, cujo objetivo é fomentar o uso e o aproveitamento de um "recurso desperdiçado" no México.
Os estudiosos da Unam estimam que no México são aproveitadas apenas 6 toneladas anuais de própolis, apesar de o país ser considerado o sexto produtor de mel no mundo. O própolis é utilizado com mais frequência na prevenção e no tratamento da tosse, embora sua ação terapêutica seja variada e sirva também para tratar cicatrizes, inflamações, alergias, viroses e dores.
Os cientistas comprovaram os efeitos dessa substância sobre os microorganismos que causam as cáries - Porphyromonas gingivalis e Streptococcus mutans - e já conseguiram isolar alguns compostos que servem para combatê-las.
Alguns compostos atuam sobre as enzimas glicosiltransferases do Streptococcus mutans, responsáveis pelo aumento na produção da placa bacteriana, e outros inibiram o crescimento das bactérias em diferentes focos.
HIPERTENSÃO

O estudo dos benefícios do própolis no combate à hipertensão, por outro lado, marcha mais devagar.
Com apoio do governo da capital mexicana, os pesquisadores desenvolvem um projeto para determinar o efeito cardiovascular dos compostos de própolis, já que "em outros países são empregados para doenças de circulação, cardíacas e de hipertensão", disse.
Para isso, os especialistas vão ter que separar os compostos com procedimentos químicos e avaliar a reação biológica. Depois, em colaboração com a Universidade Autônoma de Querétaro, farão testes com a aorta isolada de ratos. Posteriormente, algumas cobaias vão tomar a substância por via oral.
As duas pesquisas serão realizadas com 15 tipos de própolis, concedidos por produtores do Centro Ecológico Acuexcómatl, e por apicultores das zonas rurais de Topilejo em Tlalpan, Xochimilco e Milpa Alta, na Cidade do México.

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Quatro drogas contra Aids terão equivalente genérico

Fonte: Folha On Line (12/07/11)

A Gilead Sciences, um dos principais fabricantes de drogas contra o HIV, dividirá os direitos de propriedade intelectual de seus medicamentos em um pool de patentes destinado a tornar os tratamentos mais acessíveis aos pobres.
O grupo com sede na Califórnia concordou com a produção de quatro drogas genéricas por outras companhias, cujo preço final seria mais em conta.
Esta é a primeira indústria farmacêutica a entrar no novo Pool de Patentes de Medicamentos, um braço das Nações Unidas que reúne fundos para o combate à Aids e do qual fazem parte 29 países. Agora os organizadores esperam que outros fabricantes se unam à iniciativa.
Cerca de 33 milhões de pessoas em todo o mundo têm HIV (vírus da imunodeficiência humana), que causa a Aids. A maioria vive na África e na Ásia, onde os medicamentos têm de ser muito baratos para permitir o tratamento.
A diretora-executiva do pool, Ellen't Hoen, disse à agência de notícias Reuters que está negociando os termos para acordos similares com a ViiV Healthcare --joint venture da GlaxoSmithKline e da Pfizer--, com a Bristol-Myers Squibb, com a Roche, a Boehringer Ingelheim e a Sequoia Pharmaceuticals.

PASSAGENS AÉREAS
O Pool de Patentes de Medicamentos é financiado por uma taxa que incide sobre as passagens aéreas do Chile, França, Coreia do Sul, Mali e Níger.
O fundo adota um sistema para que detentores de patentes liberem tecnologia a fabricantes de genéricos em troca de royalties modestos.
No caso da Gilead, o acordo permite a produção de cópias genéricas do tenofovir, emtricitabine, cobicistat e elvitegravir, assim como a combinação desses produtos em única pílula para combater o HIV, conhecida como Quad.
O cobicistat, o elvitegravir e o Quad ainda estão em desenvolvimento clínico e a inclusão deles no acordo deve acelerar o fluxo de novos tratamentos nos países pobres.

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Indução da ovulação pode ter efeito adverso, diz estudo.

Fonte: Folha On Line (04/07/11)

A indução da ovulação em mulheres maiores de 35 anos que se submetem a tratamentos de fertilidade pode causar efeitos adversos no organismo, conclui um novo estudo.
Um grupo de pesquisadores do Centro de Fertilidade, Ginecologia, e Genética de Londres considera que esse procedimento --pelo qual se recorre à medicação hormonal para estimular a ovulação e que, dessa maneira, liberam um maior número de células reprodutoras-- altera o processo crítico da duplicação de cromossomos conhecido como meiose.
Segundo os especialistas, isso provocaria anormalidades no número de cromossomos --o que poderia, por sua vez, causar efeitos adversos como o fracasso do tratamento de reprodução assistida, um aborto ou, de maneira mais rara, o nascimento de um bebê afetado por condições como a Síndrome de Down.
Essas conclusões serão expostas nesta segunda-feira na conferência anual da European Society of Human Reproduction and Embryology, em Estocolmo (Suécia).
O grupo de especialistas destacará que os resultados do estudo estão levando a um novo entendimento sobre o desenvolvimento das possíveis anormalidades que podem ocorrer. Para isso, o diretor do centro médico, Alan Handyside, e colegas de oito países diferentes desenvolveram uma nova maneira de detectar corpos polares (pequenas células produzidas durante as duas divisões meióticas no processo de amadurecimento dos gametas femininos).
Segundo Handyside, ainda é necessário "pesquisar mais sobre a incidência e o esquema dos erros meióticos após diferentes regimes de estimulação".
"Os resultados dessa pesquisa devem nos permitir identificar melhores estratégias clínicas para reduzir a incidência dos erros de cromossomos em mulheres mais velhas que se submetem a tratamentos de fertilização in vitro", indicou.

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Idade para exame de papanicolau é ampliada para 64 anos.

Fonte: Folha.com (04/07/11)

A idade para as mulheres se submeterem ao exame de papanicolau, por meio do qual é feito o diagnóstico de câncer de colo de útero, vai ser ampliada. Antes, ele era feito em mulheres entre 25 e 59 anos e agora a faixa etária será alongada até os 64 anos.
A orientação vale para a rede pública e privada de saúde e será anunciada na noite desta segunda-feira pelo Inca (Instituto Nacional do Câncer), durante a abertura do Congresso Mundial de Patologia Cervical e Colposcopia, no Rio de Janeiro, como uma das novas diretrizes para o diagnóstico da doença.
De acordo com a recomendação, elaborada em conjunto com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), sociedades médicas e o Ministério da Saúde, a coleta de material para o exame continua sendo feita a partir dos 25 anos. Ele só deixará de ser realizado depois que a paciente receber dois resultados negativos consecutivos após os 64 anos.
A ginecologista Flávia de Miranda Corrêa, da Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica do Inca, informou, em nota, que "a ampliação da faixa etária para o rastreamento do câncer de colo do útero segue a tendência internacional relacionada ao aumento da longevidade. Hoje, as brasileiras têm expectativa de vida até os 76 anos".
Outra novidade é que o exame, que era feito anualmente, passa a ser recomendado em um intervalo de três anos. Mas, para isso, a paciente precisa ter dois diagnósticos negativos em anos seguidos.
A partir do resultado do papanicolau, um exame preventivo, o médico consegue identificar lesões antes da formação do câncer de colo do útero e dar início ao tratamento.
De acordo com o Inca, todos os anos são registrados mais de 18 mil casos, que provocam 4.800 mortes por câncer de colo de útero. Esse tipo de tumor é o segundo com maior incidência entre as mulheres, atrás apenas do câncer de mama. O câncer de colo de útero é a quarta causa de mortes entre as mulheres.

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Anvisa tornará obrigatório alerta em inseticida e desinfetante.

Fonte: Folha.com (04/07/11)

Uma nova norma da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) obrigará fabricantes de saneantes (desinfetantes, detergentes e inseticidas) a alertar sobre os riscos à saúde relacionados a esses produtos quando não manuseados adequadamente.
A informação é da coluna de Mônica Bergamo publicada na edição desta segunda-feira (4) da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Os saneantes são a terceira maior causa de intoxicação em seres humanos no Brasil. As embalagens deverão ter avisos como "este produto é tóxico" ou "é veneno" em letras maiúsculas, em negrito.
Termos como "não tóxico", "seguro", "inócuo" e "não prejudicial", bem como "o melhor", "excelente" e "incomparável" serão proibidos.

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Analgésicos comuns podem aumentar risco de infartos e derrames.

Fonte: G1.com (04/07/11)

Analgésicos usados no dia-a-dia para tratar inflamações podem causar dois tipos de arritmia cardíaca, afirma pesquisa publicada nesta segunda-feira (04) em uma revista médica. O problema está ligado ao risco de derrames, paradas cardíacas e, consequentemente, à morte.
O estudo dinamarquês, publicado pelo “British Medical Journal”, usou dois tipos diferentes de analgésicos na avaliação: os anti-inflamatórios não esteroides (NSAID, na sigla em inglês) e os anti-inflamatórios de nova geração, conhecidos como inibidores seletivos COX-2.
Ambos os tipos de drogas já tinham relação comprovada com o aumento do risco de infartos e derrames, mas a pesquisa atual é a primeira a mostrar como esses medicamentos influenciam essa incidência.
Os pesquisadores acompanharam 32.602 pacientes diagnosticados com essa doença pela primeira vez entre 1999 e 2008. Eles foram selecionados aleatoriamente no Registro Nacional de Pacientes da Dinamarca.
Na comparação entre os usuários de NSAID, de COX-2 e os que não tomavam analgésicos, a diferença foi considerável. Quem tomou o NSAID apresentou um risco 40% maior do que o do grupo que não usou nenhuma das medicações.
Na comparação com o mesmo grupo, os usuários dos inibidores COX-2 se submeteram a um risco 70% maior. Pela observação dos pesquisadores, o risco é maior entre os pacientes mais velhos e os que tinham doença crônica do rim ou artrite reumatoide.

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